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DOENÇA CRÔNICA E SAÚDE: Principais dificuldades encontradas no tratamento e quais as alternativas de superação Introdução O Projeto de Pesquisa tem finalidade de abordar uma das políticas do tripé da Seguridade Social que é a SAÚDE, e escolhemos como Programa o TFD (Tratamento Fora do Município), de Irecê Bahia. O TFD é um Programa que visa atender as algumas necessidades básicas de pacientes com enfermidades de média a ata complexidade, que fazem tratamento fora do município onde reside. Sendo assim, o TFD de Irecê-Ba, consta com quase 200 pessoas cadastradas, no qual existem pacientes em fases inicial, intermediário eoutros ainda em fase terminal. Desta forma, para aprofundar um pouco mais sobre a realidade de cada paciente e escolhemos o tema: Doença crônica e Saúde: Principais dificuldades encontradas no tratamento e quais as alternativas de superação, devido à grande necessidade de se trabalhar com estas questões que os pacientes sofrem em seus vários tipos sensações que só abaixam sua auto-estima, por isso serão feitas entrevistas individuais. 2. Delimitação e formulação do Problema Principais dificuldades que os pacientes do TFD encontram durante o tratamento e também quais as alternativas de superação. 3. Formulação dos objetivos Geral e especifico 3.1 Objetivo Geral Conhecer as principais dificuldades encontradas pelos pacientes do TFD de Irecê - BA e quais as alternativas de superação. 3.2 Objetivos específicos Entender a realidade de cada paciente. Conhecer o numero de pessoas que precisam de apoio mutuo. Levantar as alternativas de superação Identificar o que mudou na vida de cada paciente ao descobrir a enfermidade. 4. Justificativa: O TFD de Irecê – BA foi escolhido como objeto de estudo devido à grande necessidade de se trabalhar dentro do programa as questões enfrentadas

Doença Crônica e Saúde

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DOENÇA CRÔNICA E SAÚDE:Principais dificuldades encontradas no tratamento e quais as alternativas de superação

IntroduçãoO Projeto de Pesquisa tem finalidade de abordar uma das políticas do tripé da Seguridade Social que é a SAÚDE, e escolhemos como Programa o TFD (Tratamento Fora do Município), de Irecê Bahia. O TFD é um Programa que visa atender as algumas necessidades básicas de pacientes com enfermidades de média a ata complexidade, que fazem tratamento fora do município onde reside. Sendo assim, o TFD de Irecê-Ba, consta com quase 200 pessoas cadastradas, no qual existem pacientes em fases inicial, intermediário eoutros ainda em fase terminal.

Desta forma, para aprofundar um pouco mais sobre a realidade de cada paciente e escolhemos o tema: Doença crônica e Saúde: Principais dificuldades encontradas no tratamento e quais as alternativas de superação, devido à grande necessidade de se trabalhar com estas questões que os pacientes sofrem em seus vários tipos sensações que só abaixam sua auto-estima, por isso serão feitas entrevistas individuais.

2. Delimitação e formulação do Problema

Principais dificuldades que os pacientes do TFD encontram durante o tratamento e também quais as alternativas de superação.

3. Formulação dos objetivos Geral e especifico

3.1 Objetivo Geral

Conhecer as principais dificuldades encontradas pelos pacientes do TFD de Irecê - BA e quais as alternativas de superação.

3.2 Objetivos específicos 

Entender a realidade de cada paciente.Conhecer o numero de pessoas que precisam de apoio mutuo.Levantar as alternativas de superaçãoIdentificar o que mudou na vida de cada paciente ao descobrir a enfermidade.

4. Justificativa:

O TFD de Irecê – BA foi escolhido como objeto de estudo devido à grande necessidade de se trabalhar dentro do programa as questões enfrentadas pelos pacientes, pois todos eles sofrem diversas sensações que deixam o paciente ainda pior do que o que a enfermidade pode deixar, pois, percebe-se que na Instituição encontramos muitos pacientes que pretendem abandonar o tratamento. Foi pensando no bem-estar destes pacientes que o Projeto de Pesquisa procura entender e aprofundar na realidade acerca da realidade de cada um.Desta forma, os pacientes do TFD passaram por entrevistas nas quais abordarão temas como as principais dificuldades encontradas e também dicas de superação, na qual quantificaremos a quantidade de pacientes ativos no tratamento e quais não, contribuindo para um estudo de quantos precisam de apoio mutuo. 5. Metodologia: ABORDAGEM INDIVIDUAL: A ser realizada nas sextas-feiras, das 08h00min às 12h00min, na Instituição.VISITAS DOMICILIARES: Buscar compreender a realidade de cada paciente e acompanhar em seu tratamento. Questionário e Ficha de Controle: Com perguntas fechadas, do tipo: dados pessoais, para atualização dos cadastros dos pacientes.

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ENTREVISTA: Não estruturada, levando em consideração a realidade de cada paciente em suas diferentes etapas de sofrimentos.6. Cronograma da pesquisa AÇÕESSETEMBROOUTUBROElaboração do projetoXApresentação do projetoxVisitas domiciliaresXXAbordagem individualxxEntrevistas xxQuestionários xxConclusão e redaçãoxCorreção

xEntregaX

SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DA BAHIA MANUAL ESTADUAL DE TRATAMENTO FORA DO DOMICILIO

Salvador-BA, 2010

1. GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA DR. JAQUES WAGNER GOVERNADOR

SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DA BAHIA DR. JORGE SOLLA SECRETÁRIO

SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO DOS SISTEMAS E REGULAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE DR. ANDRÉS CASTRO ALONSO FILHO SUPERINTENDENTE

DIRETORIA DE REGULAÇÃO DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE DRA. VINCENZA LORUSSOCOMISSÃO ESTADUAL DE TRATAMENTO FORA DO DOMICÍLIO PATRÍCIA NASCIMENTO MARQUES DE ANDRADE- PRESIDENTE CETFDElaboração Patrícia Nascimento Marques de Andrade Myrian Cortes Bittencourt Silvana Márcia Pinheiro Santos Coelho Colaboradores Andréa de Melo Silva Lucena Andréia Freire de Oliveira Andrade Cleidson Dias Santos Karla Musto Paula França Rocha2 .SUMÁRIO1.0 INTRODUÇÃO 2.0 CONCEITO 3.0 ABRANGÊNCIA 4.0 NORMAS PARA AUTORIZAÇÃO 5.0 MODALIDADES 6.0 ESTRUTURAÇÃO DO TFD INTERMUNICIPAL 7.0 FLUXOS PARA O PACIENTE OBTER O TFD 8.0 DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA 9.0 RESPONSABILIDADES DA UNIDADE EXECUTANTE 10.0 RECURSO FINANCEIRO 11.0 REFERÊNCIAS

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1. INTRODUÇÃO

A Constituição da República Federativa do Brasil garante aos cidadãos brasileiros o acesso universal e integral aos cuidados de saúde.

As ações das diferentes instâncias governamentais organizadas de acordo com uma proposta de regionalização e hierarquização devem ser previstas para a cobertura universalizada e integrada da saúde da população, de forma descentralizada, com comando único em cada nível de governo, visando à otimização dos recursos disponíveis e economia de escala e escopo.

Assim, o município é o responsável pela execução das ações e serviços prestados a população do seu território e aos habitantes dos municípios com os quais pactuou prestação de serviços, tendo para isto, a cooperação técnica e financeira das demais instâncias de governo.

Considerando a necessidade de garantir acesso de pacientes de um município a serviços assistenciais de outro município e a importância da operacionalização de redes assistenciais de complexidade diferenciada, foi instituído em 24 de fevereiro de 1999, pela Portaria nº 55 da Secretaria de Assistência à Saúde (Ministério da Saúde), o Tratamento Fora de Domicílio – TFD Cabe ao Estado o papel de coordenar a implantação da Política de Regulação da Assistência no Estado.

2. CONCEITO

O Tratamento Fora de Domicílio – TFD visa garantir o deslocamento dos usuários do Sistema Único de Saúde para tratamento fora do município de residência, quando todos os meios de tratamento no próprio município já foram esgotados, desde que haja possibilidade de cura total ou parcial. Destina-se a pacientes que necessitem de assistência médico-hospitalar cujo procedimento seja considerado de alta e média complexidade eletiva.

3. ABRANGÊNCIA

DESPESAS COBERTAS PELO TFD

Ajuda de Custo para Alimentação: É um auxilio para alimentação e pernoite, se necessário, do paciente e/ou acompanhante enquanto durar o tratamento. Se o paciente permanecer hospitalizado no município para o qual se deslocou, a alimentação será efetuada no hospital. Neste caso, não haverá custo de alimentação para o paciente. Se o caso necessitar de acompanhante, a ajuda de custo para alimentação do acompanhante continuará sendo efetuada.

Unidade de Remuneração para Deslocamento: Ajuda de custo para deslocamento do paciente e/ou acompanhante se indicado pelo médico assistente no Laudo Médico até o local onde será realizado o tratamento, desde que já esteja garantida e previamente agendada a consulta ou tratamento ambulatorial, hospitalar / cirúrgico.

OBS. Caso município decida utilizar a estratégia de aquisição de veículo para o deslocamento de paciente/acompanhante para TFD, esta estratégia deve ser aprovada pelo Conselho Municipal de Saúde.

4. NORMAS PARA AUTORIZAÇÃO DO AUXILIO TFD

CONCESSÃO DO AUXILIO TFD SIM NÃO

Pacientes atendidos exclusivamente na rede pública, Para tratamento para fora do país; Para pagamento de diárias a pacientes durante o tempo em que estiverem ambulatorial e hospitalar, conveniada ou contratada do SUS; Esgotados todos os meios de tratamento dentro do município(intermunicipal ou do estado (interestadual; Para municípios referência com distância superior a 50 Km do município de destino em deslocamento por transporte terrestre ou fluvial, e 200 milhas por transporte aéreo; Quando estiver garantido

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o atendimento pela unidade hospitalizados no município de destino; Para custeio de despesa de

5executante Com a referência dos pacientes de TFD explicitada na Programação Pactuada Integrada – PPI de cada município e na programação Anual do Município/Estado. Com Inscrição prévia do paciente no programa através do Laudo Médico Será autorizado quando houver garantia de atendimento no município e/ou estado de referência executante, com horário e data definidos previamente pela SMS do município de origem do usuário. Tem direito ao auxílio TFD os portadores de patologias cujo tratamento se enquadrem nos procedimentos de Média e Alta Complexidade e estratégicos – SAI/SUS / SIH/SUS Será concedido auxilio TFD para acompanhante mediante justificativa detalhada pelo médico que assina o Laudo Médico – LM, esclarecendo o motivo da impossibilidade do paciente viajar desacompanhado. - O acompanhante deverá ser maior de 18 (dezoito) anos, documentado e capacitado físico/mentalmente e não residir no local de destino. O acompanhante não deverá ser muito idoso, visto que, poderá ter dificuldades para auxiliar o paciente, nem grávidas, pelo mesmo motivo supracitado.,acompanhante, quando não houver indicação médica ou para custeio de despesas com transporte do acompanhante, quando este for substituído. Quando existirem meios de tratamento no município de residência do paciente Procedimentos que não constam da tabela SIA e SIH/SUS Para aérea; Fica vedada a autorização de TFD para acesso de pagamento de UTIpacientes a outro município, para tratamentos que utilizem procedimentos assistenciais contidos no Piso da Atenção Básica (PAB) ou Piso da Atenção (PABA). Fica vedado o pagamento de TFD em deslocamentos Básicas Ampliadas menores do que 50 km de distância e em regiões metropolitanas. As Secretarias Municipais de Saúde não se pelo responsabilizarão]ressarcimento das despesas referente ao Tratamento Fora do Domicilio – TFD, quando o usuário se deslocar por conta própria, sem a inscrição prévia no Programa de TFD. Não será concedida ressarcimento de despesas de permanência maio que o autorizado, salvo quando justificado através de relatório médico O setor TFD não se pelas da de salvo doença de retorno em ou a responsabilizará despesas substituição acompanhante, situações de decorrentes necessidade trabalho,comprovadas e Comissão documentalmente analisadas TFD. Não será permitida pelaa do substituição acompanhante emissão dos após bilhetes a de passagens, salvo em caso de morte ou doença ou necessidade de retorno ao trabalho, comprovadas documentalmente analisadas TFD. Pela e Comissão devidamente

OBS: O TFD só será permitido em Fisioterapia, se a modalidade específica indicada não existir no município/estado.

NORMAS ESPECÍFICAS DA SESAB

É clientela preferencial para o recurso estadual do TFD os portadores das patologias: Oncologia e Terapia Renal Substitutiva Após o credenciamento na Diretoria de Controle das Ações de Saúde da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (DICON/SESAB) o município deverá encaminhar mensalmente o Boletim de Produção Ambulatorial - BPA a fim de continuar recebendo os recursos estaduais para o TFD O recurso estadual para TFD pode ser complementado com a contrapartida municipal, se for necessário. Esta contrapartida deve ser utilizada conforme prioridades aprovadas norespectivo Conselho Municipal de Saúde.

7Com relação à modalidade interestadual, caso o usuário retorne ao estado antes da data prevista, ou o deslocamento não ocorra, a devolução das diárias recebidas e não utilizadas poderão ser subtraídas do pagamento das diárias de viagens subseqüentes.

ATENÇÃO! É vedado ao município, cobrar do paciente / acompanhante qualquer valor referente ao transporte ou alimentação, podendo o Município infrator ser desabilitado em consonância com a NOB/96 e a Lei 8080/19-09-90.

5. MODALIDADES

TFD - Intermunicipal

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TFD - Interestadual

INTERMUNICIPAL

É de responsabilidade do município com recursos oriundos do SUS, alocados no teto dos municípios segundo parâmetros de financiamento per capita acrescido, quando necessário, da contrapartida do Fundo Municipal de Saúde.

INTERESTADUAL

É de responsabilidade da SES e financiado com recursos do Tesouro do Estado, abrangendo todos os procedimentos de Alta Complexidade não realizados no Estado da Bahia.

6. ELEMENTOS BASICOS PARA FUNCIONAMENTO DO TFD INTERMUNICIPAL

Identificar a unidade pública para Credenciamento do Serviço, que deve ser uma Unidade básica Nomear a Comissão através de Portaria Municipal, composta por no mínimo: 01 médico, 01 técnico de nível superior e 01 técnico de nível médio Encaminhar à DICON/SESAB, solicitação de credenciamento do serviço, anexando a portaria que institui a Comissão Municipal e a identificação da unidade a credenciar, com o número do Cadastro Nacional de Estabelecimentos (CNES) Preencher os instrumentos contidos no anexo e encaminhar à Diretoria Regional de Saúde. Em casos de tratamento de longa duração, será necessário solicitar ao paciente a Renovação de Laudo a cada 6 meses Os Pedidos de TFD indeferidos não serão devolvidos aos solicitantes, devendo ser arquivados no Setor de TFD.

8FLUXOGRAMA DO TFD / SESAB

Usuário

Unidade de Saúde (SUS) Médico Assistente (solicitação TFD – relatório)Central Municipal de Regulação

Comissão TFD Intermunicipal / Interestadual (solicitação parecer, analisa, autoriza TFD, cadastra usuário)

Centros de Referência (emitem parecer de resolutividade estadual)

Unidade de Saúde (SUS) Médico Assistente (solicitação TFD – relatório)

8.0 FLUXOS PARA O PACIENTE OBTER O TFD

8.1 Ao identificar que o procedimento necessário para o paciente não existe no município, o médico da Unidade assistencial do SUS solicita ao setor de Regulação Municipal o agendamento deste procedimento em outro município. • A Unidade Assistencial de destino do paciente deverá ser a mais próxima de sua residência e que esteja capacitada a realizar o tratamento com resolutividade, devendo ser explicitada na PPI do município (em caso de TFD intermunicipal). • O agendamento da consulta deve ser feito de acordo com as diretrizes da Secretaria de Saúde do Município (em caso de TFD intermunicipal) ou do Estado (em caso de TFD interestadual), em unidade de saúde pública

8.2 Obtido o agendamento, o médico assistente do paciente solicita o TFD, mediante Laudo Médico (LM) preenchido, digitado ou manualmente em letra de fôrma legível, no qual deverá ficar bem explicitado o diagnóstico e o tratamento que o paciente necessita submeter-se. 8.3 A solicitação para TFD deverá ser feita pelo médico assistente do paciente nas unidades assistenciais referenciadas vinculadas ao SUS através do Laudo Médico (LM), e é autorizada pela Comissão nomeada pelo respectivo gestor municipal/estadual, que analisará os Laudos e relatórios médicos, avaliando a pertinência da solicitação do TFD e que solicitará exames ou documentos que complementem a análise de cada quadro.

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9.0 DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA 9.1 Laudo Médico de Tratamento Fora de Domicílio Intermunicipal – (LM). 9.2 Laudo Médico de Tratamento Fora de Domicílio Interestadual - (LM). 9.3 Pedido de Tratamento Fora de Domicílio – PTFD. Documento para autorização do TFD, queconsolida o processamento do pedido através do cadastro do usuário no TFD do estado e/ou município de origem e encaminhamento do beneficiário para tratamento no estado e/ou município de referência.

9.4 LAUDO MÉDICO DA CENTRAL NACIONAL DE ALTA COMPLEXIDADE-CNRAC. Será solicitado o preenchimento do laudo médico padrão da CNRAC – LM ao médico assistente do paciente para inserção no sistema desta central, após cadastramento prévio do paciente no mesmo. O quadro de suficiência de oferta dos estados nas áreas especificadas será definido pela Coordenação Geral de Regulação e Avaliação/DERACES/SAS/MS juntamente com os hospitais consultores.

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9.5 FICHA DE CADASTRO CNRAC È o Instrumento de inserção prévia do usuário SUS na CNRAC.

9.6 RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO OU PERMANÊNCIA É o instrumento que deverá fornecer dados do atendimento realizado nos serviços referenciados da rede SUS. Deve ser emitido em papel com timbre da unidade executante do procedimento, carimbado e assinado pelo médico assistente ou a assistente social. O período de tratamento ambulatorial e o período de internamento do paciente devem constar neste relatório. O encaminhamento deste relatório deve ser realizado através de fax para o setor do TFD do estado e/ou município de origem do paciente. É através deste documento que a Comissão TFD terá embasamento para solicitar as diárias (ajuda de custo) enquanto o paciente e o acompanhante permanecerem em outro estado e/ou município.

9.7 RELATÓRIO DE ALTA Ë o instrumento que informará a liberação do paciente e acompanhante para retorno ao seu estado e/ou município de origem. Deverá conter as especificações sobre o tratamento concluído ou interrompido e as razões da interrupção e da necessidade do retorno, se for o caso. Também deve ser emitido em papel com timbre da unidade executante , assinatura e carimbo do médico assistente e/ou assistente social. Ao término do tratamento, a Unidade Médica Assistencial

Executante encaminhará fax ou email ao setor TFD do estado e/ou município de origem com o Relatório de Alta, devidamente preenchido.

10. RESPONSABILIDADES DA UNIDADE EXECUTANTE

Durante o tratamento, a Unidade responsável pela realização do procedimento deverá preencher o Relatório de Acompanhamento, registrando a data de atendimento com carimbo e assinatura. Este deverá ser enviado semanalmente ao TFD de origem para viabilidade do pagamento da ajuda de custo. Ao término do tratamento, a Unidade Médico Assistencial encaminhará o paciente ao Órgão origem com o Relatório de Alta, devidamente preenchido, esclarecendo o tratamento realizado. A solicitação de retorno não significa a obrigatoriedade de novo deslocamento do paciente. Somente haverá a autorização de uma viagem por mês, por paciente. As exceções deverão ser julgadas pela Comissão TFD,mediante relatório descritivo da equipe responsável pelo tratamento do paciente.

12Nota: Em caso de óbito do usuário em TFD, a Secretaria de Saúde do Estado e /ou Município de origem se responsabilizará pelas despesas decorrentes, como translado do corpo (transporte: aéreo, marítimo ou rodoviário), urna mortuária (caixão), embalsamamento.

11. RECURSO FINANCEIRO

Fica estabelecido que as despesas relativas ao deslocamento de usuários do Sistema Único de Saúde – SUS para tratamento fora do município de residência possam ser cobradas por intermédio da Tabela Unificada SUS, observado o teto financeiro definido para cada município e/ou estado, em conformidade com a

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sistemática operacional instituída através dos parâmetros do financiamento para TFD. A Secretaria de Saúde do estado e do município não se responsabilizarão por despesas adicionais geradas por permanência indevida do paciente e/ou acompanhante, sem a devida comprovação pela Unidade de Saúde Executante. As despesas com o TFD deverão ser autorizadas de acordo com a disponibilidade orçamentária do município/Estado. O valor a ser pago aopaciente/acompanhante para cobrir as despesas de transporte é calculado com base no valor unitário pago a cada 50 Km para transporte terrestre e fluvial, ou 200 milhas para transporte aéreo percorrido Os comprovantes das despesas relativas ao TFD deverão ser organizados e disponibilizados aos órgãos de controle do SUS, através de seu BPA- Boletim de Programação Ambulatorial que deverão ser entregues até o 5º dia útil do mês na DICON. A apresentação do Relatório de Acompanhamento é necessária para comprovar os dias de realização do procedimento e efetivação do pagamento. A Secretaria Estadual e as Secretarias Municipais de Saúde deverão organizar o controle e a avaliação do TFD, de modo a manter disponível a documentação comprobatória das despesas, de acordo com o Manual Estadual de TFD. Mensalmente, os relatórios de TFD intermunicipal deverão ser entregues ao TFD interestadual.

5.9 – T.F.D ( TRATAMENTO FORA DO DOMICÍLIO) Instituído pela Portaria nº 55 da Secretaria de Assistência a Saúde (Ministério da Saúde), é um instrumento legal que visa garantir, através do SUS, tratamento médico a pacientes portadores de doenças não tratáveis no município de origem por falta de condições técnicas. Assim, o TFD consiste em uma ajuda de custo ao paciente, e em alguns casos, também ao acompanhante, encaminhados por ordem médica à unidades de saúde deoutro município ou Estado da Federação, quando esgotados todos os meios detratamento na localidade de residência do mesmo, desde que haja possibilidade de curatotal ou parcial, limitado no período estritamente necessário a este tratamento e aosrecursos orçamentários existentes. Destina-se a pacientes que necessitem de assistência médico-hospitalar cujoprocedimento seja considerado de alta e média complexidade eletiva.O QUE ESTE PROGRAMA OFERECE?x Consulta, tratamento ambulatorial, hospitalar / cirúrgico previamente agendado;x Passagens de ida e volta - aos pacientes e se necessário a acompanhantes, paraque possam deslocar-se até o local onde será realizado o tratamento e retornar a sua cidade de origem;x Ajuda de custo para alimentação e hospedagem do paciente e/ou acompanhante enquanto durar o tratamento.PROCEDIMENTOS NO ANO DE 2013 JAN MAR ABR JUL AGO SET OUT NOV DEZ TotalAJUDA DE CUSTO P/ ALIMENTACAO/PERNOITE DE PACIENTE 420 173 394 1557 1182 827 710 433 435 6131AJUDA DE CUSTO P/ ALIMENTACAO/PERNOITE DEACOMPANHANTE328 97 260 897 670 410 372 222 242 3498UNIDADE DE REMUNERACAO P/DESLOCAMENTO DEACOMPANHANTE POR TRANSPORTE TERRESTRE (CADA 50 KM DEDISTAN3444 1682 3344 12025 8805 4915 5451 3602 3344 46612UNIDADE DE REMUNERACAO P/DESLOCAMENTO DE PACIENTEPOR TRANSPORTE TERRESTRE (CADA 50 KM )4368 3343 5849 20362 11837 10325 10583 7476 5939 80082Total 8560 5295 9847 34841 22494 16477 17116 11733 9960 136323Ampliar o Tratamento Fora doDomicílio (TFD)Aumentar a capacidade de atendimento para 100% dos usuários em tratamentofora do domicílio.Reformar e ampliar do espaço físico;Promover Visita da assistente social nos domicílios para avaliação, triagem e encaminhamento oportunos;Avaliação do médico responsável para priorização dos encaminhamentos.Ampliar o Tratamento Fora do Domicílio(TFD)Aumentar a capacidade de atendimento para 100% dos usuários em tratamento fora do domicílio.Reformar e ampliar do espaço físico;Promover Visita da assistente

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social nos domicílios para avaliação,triagem e encaminhamento oportunos;Avaliação do médico responsável para priorização dos encaminhamentos.2014/2017 SMS;Equipe Técnica

APRESENTAÇÃO 

  Este projeto tem o objetivo de prestar apoio profissional e social as mulheres com câncer do município de Uibaí.

A palavra câncer tem origem no latim, cujo significado é caranguejo, tem esse nome, pois as células doentes atacam e infiltram nas sadias como se fossem os tentáculos de um caranguejo. Esta doença tem um período de evolução duradoura, podendo muitas vezes levar anos para evoluir até a descoberta.

 Assim em 1984, o Ministério da Saúde, atendendo as reivindicações do movimento de mulheres, elaborou o programa de assistência integral a saúde da mulher (PAISM), o PAISM incorporou como princípios e diretrizes as propostas de descentralização, e hierarquização e regionalização do serviço bem como a integralidade é equidade da atenção, no movimento sanitário, se concebia arcabouço conceitual que embasaria a formulação do SUS. 

O TFD foi implantado no município em 2006, com a finalidade de garantir acesso mais rápido aos pacientes que necessitam, pois o atendimento aos pacientes do TFD era de responsabilidade do Estado (21ª DIRES que fica em Irecê), no qual dificultava o acesso aos pacientes para garantia dos seus direitos. 

O Ministério da Saúde, em manual publicado, sinteticamente afirma que o Tratamento Fora do Domicilio:Estabelece que as despesas relativas ao deslocamento de usuários do SUS para tratamento fora do município de residência possam ser cobrados por intermédio do Sistema de Informações Ambulatoriais (SIA/SUS), observando o teto financeiro definido para cada município/estado.  

Iamamoto (2006), afirma que o desafio é,Re-descobrir alternativas e possibilidades para o trabalho profissional no cenário atual;  

A partir da observação no campo de estagio verificou-se a necessidade da melhoria no atendimento, como também no acolhimento dos usuários de doenças crônicas que faz parte do TFD. 

Este projeto será realizado através de reuniões mensais que acontecerá no auditório da Camera Municipal, por ser abrangente e com boas condiçoes receptivas.JUSTIFICATIVA

Esse projeto surgiu com o intuito de desenvolver trabalho de humanização, onde as pacientes possam ter suporte psicológico através de atividades que possam fazer com que estas se sintam preparadas para enfrentar o tratamento.

O campo de estagio é um espaço especial que proporciona ao estagiário um contato muito próximo e direto com as pacientes, e isto possibilitou a percepção da fragilidade que as toma causado-lhes um grande desconforto.

Desta forma a reabilitação física desempenha um papel importante no restabelecimento da função e qualidade de vida dessas pacientes. A intervenção da assistente social é fundamental desde os primeiros momentos, visando conhecer a paciente, resgatando no exercício do direito a cidadania, onde a situação do serviço social não seja apenas de dar a resposta, mas que seja uma ação interventiva transformadora de consciência, onde seus objetivos sejam alcançados.

Diante dessa situação, vi à necessidade de aperfeiçoamento dos metodos usados para com as usuárias do TFD. OBJETIVOS 

OBJETIVO GERALProporcionar as pacientes do TFD (Tratamento Fora do Domicilio), com as patologias de câncer a

fazer uma análise de como está o funcionamento do programa sobre suas potencialidades e

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responsabilidades e que organizadas possam conseguir amenizar seus problemas e assim melhorar a qualidade de vida.  

OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Entrevistar as pacientes de câncer do TFD. Sensibilizar profissionais de diversas áreas como: psicólogo, assistente social, e nutricionista para

participarem do projeto. Refletir sobre a atuação do assistente social, mediante as demandas que são trazidas pelos usuários  Informar, educar e orientar o usuário a necessidade de receber cuidados após o diagnóstico do câncer. Promover trocas de experiências acerca da doença. Realizar visitas domiciliares.

 PÚBLICO ALVO 

As usuárias do TFD (Tratamento Fora do Domicilio) do município de Uibai-BA, as mulheres com câncer de mama, tireóide, ovário, útero, reto e leucemia. METAS A ATINGIR

Manter as usuárias do TFD, portadoras de câncer de mama e outros, informadas sobre seus direitos.METODOLOGIA

Deslandes (1994) citado por Minayo (p. 34), fala que a metodologia é uma parte complexa e deve requerer maior cuidado do pesquisador, “mais que uma descrição formal das metas e técnicas a serem utilizadas, indica as opções e a leitura operacional que o pesquisador fez do quadro teórico”. A metodologia não só contempla a fase de exploração, como definição de instrumento e procedimentos para análise dos dados.

A metodologia desenvolvida no projeto será a partir de entrevista individual dos pacientes que realizam tratamento de câncer, buscando dados da situação clinica, emocional, família e social das mesmas, com atitudes que envolvem a valorização das queixas, angústias, a identificação das necessidades seja ela individual ou coletivo. Após a realização da entrevista, far-se-a um levantamento do perfil destas pacientes, o qual irá contribuir para definir as alternativas necessárias para o desenvolvimento das ações. Utilizar meios de cominicaçao para manter as pacientes informadas sobre os projetos a serem desenvolvidos.

Sensibilizar profissionais como: Psicólogo, o qual irá ministrar uma palestra voltada para a auto-estima das pacientes, aumentando assim os laços de confiança, a valorização de si mesma e uma melhor compreensão das mudanças de comportamento e relacionamento com outros indivíduos.

A formação de grupos de reflexão com as pacientes a participação de uma assistente social que irá discutir os direitos e deveres adquiridos através do programa. Será uma estratégia para o restabelecimento da relação entre pacientes e o profissional. Promover um encontro com o profissional, que irá desenvolver projeto de descontração com dinâmicas, atividades físicas é orientação para que venha ter uma melhor percepção de atitudes. Entre esses profissionais também será convidada uma nutricionista para dar uma palestra que possa quebrar os mitos e tabus que gera com relação à alimentação dessas pacientes.

Existe também uma necessidade de fazer uma reflexão sobre a atuação dos profissionais que atuam no programa, aplicando um questionário mediante as demandas que são trazidas pelas usuárias, não se limitando apenas ao ato de receber, mas uma seqüencia de atitudes que envolva critérios respeitando o sentimento de cada um. Informar, educar e orientar as pacientes após o diagnostico da patologia através de panfletos que contem informações sobre sua patologia (câncer). Criar-se-á uma roda de amigas para promover troca de experiências e saberes da doença, pois se trata de portadoras de uma patologia crônica e degenerativa que deixa as pacientes vulneráveis e fragilizadas pelo impacto que essas patologias trazem para as usuárias quando fica sabendo do seu diagnostico.

Realizará visitas domiciliares com o objetivo de conhecer o cotidiano, o ambiente de convivência familiar e comunitária das pacientes que abandonaram o tratamento, com o intuito de resgatar as mesmas para dar continuidade ao tratamento.

Conscientizar as pacientes do TFD da importância do diagnostico e tratamento através de filmes, onde será mostrada a realidade de mulheres que abandonaram o tratamento por algum motivo e a seguir as conseqüências e seqüelas, por não dar continuidade, como deveria ser feito, ouvir após o filme comentários, questionamento, relatos e sugestões das convidadas.

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RECURSOS E PARCERIAS 

RECURSOS HUMANOS  Psicólogo, assistente social. Auxiliar administrativo Coordenadora do TFD Usuários do TFD Secretaria de Educação Estagiaria do Serviço Social

RECURSOS MATERIAIS  Canetas Papel Data show Panfletos

  Parceiros ou instituições apoiadoras

  Centro de Referência Secretaria Municipal de Educação Prefeitura Municipal de Uibaí Secretaria Municipal de Saúde CREAS Hospital Municipal Comunidade 

ORCAMENTO 

Especificação Quantidade Valor unitário Total1º Canetas  10 unidades R$ 1,00 R$ 10,002º Papel  200 folhas R$ 0,05 R$ 10,003º Panfletos 50 unidades R$ --------- R$ ---------4º Papel cartão (convites) 50 unidades R$ 0,20 R$ 10,005º Reprodução das cartilhas 15 unidades R$ 2,40 R$ 36,006º Coquetel  R$ -------- R$ 100,00

Total R$ 166,00AVALIAÇÃO

A avaliação não deve ser concebida como uma atividade isolada e auto-suficiente. Ela faz parte do processo de planejamento da política social, gerando uma retro alimentação que permite escolher entre diversos projetos de acordo com sua eficácia e eficiência. Também analisa resultados obtidos por esses projetos, criando a possibilidade de retificar as ações e reorientá-las em direção ao fim postulado (COHEN, Franco, 2007, p. 73).

Será feita através da observação do comportamento e relatos das pessoas envolvidas durante o desenvolvimento do projeto com a participação e verbalização das pacientes, analisar-se-á os resultados obtidos com a finalidade de direcionar novas intervenções. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO 

BIBLIOGRAFIA A construção do Projeto Ético-Político do Serviço Social. http: //www.cpihts.com/ pdf03/Jose%20paulo

%20neto.pdf. Por Jose Paulo Neto. _COEHM, E; Franco. R. Avaliação de Projetos Sociais: aplicações. São Paulo: Vozes, 2007, p. 73.  _ IAMAMOTO, Marilda Vilela. O Serviço Social na Contemporaneidade: trabalho e formação profissional.

10 ed. São Paulo: Cortez, 2006. _ Manual do TFD. Portaria 55/99. _ MINAYO, Maria Cecília de Souza. O desafio do Conhecimento. 7 ed. São Paulo: HUCITEC, 2000. _ Ministério da Saúde da Mulher (1984).

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