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- www.assufop.org.br INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS DA UFOP • JANEIRO 2013 | EDIÇÃO 7 ASSUFOP LANÇA SELO EM COMEMORAÇÃO AOS 30 ANOS DE FUNDAÇÃO DO SINDICATO Entidade que representa os servidores Técnico-administrativos em Educação da UFOP nasceu em 1983. ANO NOVO JÁ COMEÇOU COM VELHOS PROBLEMAS... CUNI USA DOIS PESOS, DUAS MEDIDAS EM DECISÕES QUE LHE CONVÉM E REJEITA AUMENTO DOS TAE’S NOS CONSELHOS SUPERIORES DA UNIVERSIDADE. ...E NOVOS DESAFIOS À FRENTE Obras do REUNI não resistem as chuvas. No Bloco Sala de Aulas, parte da vidraça ficou destruída após temporal. Ginásio de esporte e posto de saúde ficaram destelhados PÁGINA 4 a 6

Jornal janeiro 2013

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Informativa dos Técnico-administrativo da UFOP. Janeiro de 2013. Edição 07. Janeiro de 2013. Ouro Preto (MG.

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INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS DA UFOP • JANEIRO 2013 | EDIÇÃO 7

ASSUFOP LANÇA SELO EM COMEMORAÇÃO AOS 30 ANOS DE FUNDAÇÃO DO SINDICATO

Entidade que representa os servidores Técnico-administrativos em Educação da UFOP nasceu em 1983.

ANO NOVO JÁ COMEÇOU COM VELHOS PROBLEMAS...

CUNI USA DOIS PESOS, DUAS MEDIDAS EM DECISÕES QUE LHE CONVÉM E REJEITA AUMENTO DOS TAE’S NOS CONSELHOS SUPERIORES DA UNIVERSIDADE.

...E NOVOS DESAFIOS à FRENTEObras do REUNI não resistem as chuvas. No Bloco Sala de Aulas, parte da vidraça ficou destruída após temporal. Ginásio de esporte e posto de saúde ficaram destelhados

PÁGINA 4 a 6

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Pense em tudo que torna seu dia feliz, nas pequenas e grandes alegrias que lhe agradam tanto. Pense em toda felicidade que o ano põe no seu caminho. Então saberá exatamente o que desejamos para você neste dia tão especial. Parabéns pelo aniversário. Conquistas e felicidades é o que desejamos!

JANEIRO

FEVEREIRO

01 GERALDO TRINDADE MARTINS

01 RAIMUNDO DA SILVA FILHO

01 JOSE EUSTAQUIO VAZ DA SILVA

01 MARIA DA CONSOLACAO BITENCOURT

02 SALVADOR GENTIL DOS SANTOS

02 JOSE ISIDORO DO CARMO

03 VERA LUCIA DE OLIVEIRA

03 GABRIEL FERNANDES LOBO

03 JESU ANTERO HILARIO

03 SONIA MARIA DA SILVA OLIVEIRA

04 BOLIVAR TITO GOULART

04 JOSE GERALDO DA SILVA II

04 VICENTE GERALDO FERNANDES VIEIRA

05 DANIELA ADRIANA FERREIRA E SILVA

05 MARIA EFIGENIA VIEIRA

06 ROVADAVIA ALINE DE JESUS RIBAS

06 ANTONIO MARINHO DA SILVA

06 CHRISTIANE GUIMARAES DE AQUINO

07 GERALDO HORTA

07 JOSE DA COSTA REIS FILHO

07 MARIA LUCIA FAGUNDES GURGEL

09 JOSAFA MARQUES DOS REIS

09 EFIGENIA FERREIRA DA SILVA

09 HELIO CARDOSO ALVES JUNIOR

10 MARIA JOSE SABINO PALAZZI

10 JOSE TEOFILO DE FREITAS

10 HEBERT DA CONSOLACAO ALVES

10 RAIMUNDO NONATO TOMAZ GOMES

11 LUCIANA GUIMARAES CARVALHO

12 LORENA FAGUNDES COELHO

12 REINALDO CLEMENTE FORTES

13 JOSE DA CONCEICAO MENDES

13 ADILSON RAIMUNDO XAVIER

14 SEBASTIAO HILARIO DO CARMO

16 SORAYA SANTORO QUEIROZ

17 MARCELO ANTONIO GOMES ROLIM

17 CARLOS ANTONIO FELISBERTO

17 ADAO DOS SANTOS LOREDO

19 EDSON FIALHO DE REZENDE

20 GERALDO APARECIDO XAVIER COSTA

20 ISRAEL CORRAIDE GUIMARAES

21 GERALDO MAGELA DA SILVA

21 LILLIAN RABELO LOPES

23 MARIA DO ROSARIO DOS SANTOS

23 ADAO JOSE DA ROCHA

24 JERONIMO THIMOTEO DE MELO

24 RAFAEL LOUREIRO TEIXEIRA

24 HILTON TIMOTEO RODRIGUES

24 BRAZ SAQUETO

25 RONEY MARQUES DORNELAS

25 MARIA DAS GRACAS BATISTA

25 PAULO RIBEIRO DOS SANTOS

25 JEFERSON AFONSO DO PATROCINIO

26 ANDRESSA SILVA SCHIASSI

27 THIAGO CALDEIRA DA SILVA

28 ANTONIO TERRA DE OLIVEIRA

29 MILTON FRANCISCO DE FRANÇA E SILVA

30 JOSE MARTINHO ALVES

30 CARLOS ALBERTO CARDOSO ALVES

30 JOSE COELHO TAVARES

31 ROGERIO ALEXANDRE MORAIS

31 JOAO BOSCO DE PAULA

31 VICENTE COELHO MAGALHAES

31 JOAO PAULO DE MELLO ELIAS

01 LUIZ CARLOS PIVA

01 IZABEL HELENA DE CASTRO BARROS

02 ANTONIO LOPES DE LAIA

02 PAULO JUVENTINO FERRAZ

03 BRAZ ADEODATO DE SALES NETO

03 JOAO PEREIRA RIBEIRO

04 MARIA CHAVES DOS SANTOS

04 OTAVIANO DA SILVA MAIA

05 MARIA CRISTINA DE M CASTILHO

05 MARIA JOSE DOS SANTOS

05 FABIO RODRIGUES DA MATA

05 JOSE RODRIGUES FONTES

05 MARTA FRANCISCA DE OLIVEIRA ALVIM

06 ANTONIO RAIMUNDO DE SALES

06 CONCEICAO DOROTEIA BRAZ DA SILVA

06 COR JESUS BRUNO DE SÃO JOSE

06 DORA ANCHIETA DE FREITAS

06 JULIO CEZAR DE OLIVEIRA

06 SILVIO DOROTEIA CORREIA

07 VALDIR DE PAIVA MARTINS

07 FRANCISCO ROMUALDO ABADINO

08 ANTONIO HIPÓLITO DE CASTRO

08 LUCIANA RODRIGUES DOS SANTOS

09 FERNANDA ARAUJO NAVES

09 ANTONIO MARCIO DO CARMO

09 MARIO FERNANDES MARINS

09 RENATA REBECA PEREIRA

09 WALDETE FATIMA DE OLIVEIRA

10 ISABEL DA CONCEICAO DOMINGOS

10 MARCIO LUIZ DE PAULA ALVES

10 JOSE RAIMUNDO TIMOTEO

11 LUCIANO DE LOURDES BARBOSA

11 LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA

11 MARIO VEISAC CARNEIRO

12 JOSE ANTONIO DE SOUZA NETO

12 MARIA EULALIA DE SOUZA

13 BETANIA DOS ANJOS DO CARMO

14 LUCIANO JOSE FAGUNDES

14 OSVALDO VENTURA PASCOAL

15 CARLOS ROBERTO DO ROSARIO

16 JOSE MARIA DA SILVA

16 JOSE ONESIMO FELIPE

16 VERA LUCIA CLAUDINO RAMOS FLORES

17 GILBERTO CORREA MOTA

18 ANDRE AUGUSTO DOS SANTOS

18 NATIVO LOURENCO DE BARROS

19 MARIA INES DE OLIVEIRA ANICETO

19 JOSE CONRADO DA SILVA

19 JOSE TEOTONIO DE ALMEIDA

19 MARIO ANTENOR HERINGER

20 MARCILIO ANDRADE PEDROSA

20 ADRIANO SERGIO RODRIGUES

21 ANGELA MARIA FERREIRA DE SOUZA

21 JOSE SECUNDINO DA SILVA

21 RONALDO PEDRO DE FREITAS

22 EDUARDO EVANGELISTA FERREIRA

23 SERGIO MAURICIO PASSOS

24 ARLETE AUXILIADORA GOMES

24 CAMILO ADALTON MARIANO DA SILVA

24 ELI DO CARMO RAMOS FIGUEIREDO

24 GABRIEL MATIAS FERREIRA DE MOURA

24 JOSE ARNALDO COELHO DE AGUIAR LIMA

25 CRISTIANO FELIPE RIBEIRO

25 FRANCISCO GERALDO ALVES

25 NURZIA MATIAS DA SILVA

25 GRACILIANO DIMAS FRANCISCO

25 JOSE MARIA DE OLIVEIRA PENNA

26 JOSE VICENTE GABRIEL

27 WILLEMBERG PEREIRA DOS ANJOS

28 MARIA CRISTINA RAMOS CARNEIRO

29 LEONARDO ANDRE MOYLE DE SOUZA

Quem dedica anos da vida ao trabalho e soma inúmeras experiências sabe que somente o tempo é capaz de trazer o amadurecimento e eternizar as conquistas e memórias. 24 de janeiro - Dia do Aposentado.

Já está valendo a nova tabela que reajusta o valor pago pela administração federal aos ser-vidores públicos federais e seus dependentes, a título de auxílio à saúde suplementar. A nova ta-bela, em vigor a partir de 1º de janeiro de 2013 é a seguinte.

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Os parceiros do sindicato doaram brindes sorteado na festa. Foi colocado à disposição dos participantes um delicioso buffet e churrasco a vontade para os servidores

FESTA DE CONFRATERNIzAÇÃO FOI UM SUCESSONo dia 20 de dezembro, a

diretoria do Sindicato ASSU-FOP promoveu no ginásio do OPTC a festa de confraterni-zação de fim de ano.

Centenas de associados e fa-miliares participaram do chur-rasco organizado pelo bufett Fascinação, de Lia, ao som das músicas interpretadas pelo Ageu dos teclados.

No intervalo musical, a dire-toria do ASSUFOP promoveu o sorteio de brindes, ofereci-dos por alguns dos convenia-dos do sindicato.

A festa de confraternização dos servidores lotou o ginásio do OPTC

30 ANOS DE LUTA EM DEFESA DOS SERVIDORESEntidade que representa os servidores Técnico-administrativos em Educação da UFOP nasceu em 1983.

REAJUSTE DO AUXÍLIO-SAÚDE ESTÁ EM VIGOR

Estamos em contagem regressiva para as comemorações dos 30 anos do Sindicato ASSUFOP. A entidade foi fundada em 1983 como associação e ao longo dos anos se transformou num dos mais atuantes sindicato em

defesa dos servidores Técnico-administrativo em Educação no país. Para celebrar esta data, a diretoria do ASSUFOP criou o selo especial, e preparou uma série de surpresas. Aguardem!

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NOVO REITOR ASSUME UFOP COM R$ 260 MILHÕESO professor Marcone Ja-

milson Freitas Souza, do Departamento de Computa-ção, assume o comando da UFOP a partir de feverei-ro. A chapa, que tem como vice, a professora Célia Maria Fernandes Nunes, do Departamento de Educação, foi escolhida pela comu-nidade ufopiana com 53% dos votos de professores, técnico-administrativos em educação e estudantes.

O novo reitor deverá ad-ministrar um orçamento, inicialmente previsto de R$ 260,6 milhões para cobrir todas as despesas, desde o pagamento do pessoal (da ativa e aposentados), até os gastos com investimentos, materiais e serviços.

São muitos os desafios co-locados para a Universida-de neste momento. A UFOP será entregue à nova admi-nistração com uma série de problemas, gerados pelo inchaço ocorrido a partir do crescimento mal planejado dos últimos quatro anos.

Escolha do novo reitor mobilizou a comunidade acadêmica da UFOP

A começar pela defici-ência de infraestrutura, há demandas importantes re-lacionadas às condições de trabalho, qualidade das obras do REUNI, aplicação de recursos públicos, ter-ceirização, insuficiência de pessoal, até acertos urgentes em projetos pedagógicos de cursos.

Apesar de não ter expli-citado em sua carta progra-ma, durante a campanha, a chapa eleita assumiu vários

compromissos com a co-munidade, os quais devem ser cumpridos e não ficar simplesmente perdidos no tempo.

Mesmo sendo apoiado pela atual administração, o novo reitor anunciou que não representa o continu-ísmo, razão pela qual res-surgem nossas expectativas quanto a assuntos recorren-tes na UFOP.

A atual administração deixa a reitoria sem cum-prir a promessa feita há oito anos, de realizar uma Esta-tuinte na Instituição. Não faltaram oportunidades, mas sim vontade política de efetuar mudanças na estru-tura de poder hoje vigente, com resquícios da ditadura militar.

Pouco se avançou tam-bém na democracia interna. As decisões cruciais con-tinuaram sendo tomadas pela alta cúpula ou dentro dos conselhos superiores ou intermediários, onde predomina a vontade da ad-ministração e dos docentes. Técnico-Administrativos e discentes tem papel secun-dário ou nenhuma partici-pação nessas decisões.

A promessa do novo rei-tor é que a estatuinte será deflagrada logo no primeiro

semestre de sua gestão. Es-peramos que esse processo dê conta de promover re-formas imprescindíveis ao estabelecimento de maior democracia e participação efetiva da comunidade nas decisões institucionais.

Com o Prof. Marcone es-peramos também conquistar a implementação da jornada de trabalho de 30 horas, em turnos ininterruptos. Mes-mo se confundido, ao atri-buir a autoria da proposta de flexibilização à Comis-são Interna de Supervisão, a chapa elogiou o trabalho e considerou perfeitamente viável o atendimento a mais essa demanda histórica, que não evoluiu na atual gestão.

Esperamos também que sejam efetivamente im-plementados os cursos de qualificação para os Técni-co-administrativos em Edu-cação, que até o momento não passaram de enrolação.

Outro aspecto fundamen-tal é se resgatar a autono-mia universitária, hoje tão atacada pelo governo fe-deral com a subserviência dos gestores. Que a nova administração assuma uma postura contundente não se permitindo ser meros cum-pridores de ordens do go-verno federal.

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CUNI REJEITA A PROPOSTA DE AUMENTO DOS SERVIDORES NOS CONSELHOS SUPERIORES

UFOP RASGA ESTATUTO EM DECISÕES QUE LHE CONVÉMDOIS PESOS, DUAS MEDIDAS

O Conselho Universitário (CUNI) jogou um ‘balde de água fria’ sobre a luta do Sindicato ASSUFOP, de am-pliação da voz dos Técnico-administrativos em Educa-ção (TAE’s) nos conselhos superiores da Instituição.

A proposta foi colocada em pauta na última reunião do CUNI, em dezembro, no apagar das luzes de 2012, que tinha tudo para ser his-tórica. Numa manobra ardi-losa, a alta cúpula da UFOP conseguiu derrubar a pro-posta do Sindicato.

O que se viu, na reunião, na verdade, foi a demons-tração de como os TAE’s somos tratados dentro dessa instituição que ajudamos a construir dia a dia, e princi-palmente o grande “apreço” que a administração superior tem por nós.

Após muita relutância, a administração superior da UFOP, colocou nossa rei-vindicação na pauta, mas como diz o velho ditado: “quando a esmola é muita, o santo desconfia”. Logo no início da discussão, foi alegado que o aumento da representação dos servido-res nos conselhos superio-

res seria ilegal, que feria a LDB, que determina 70% de docentes nos conselhos superiores. Ora, se a LDB é de 1996, já era sabido das limitações por ela impostas. Seria então, mais honesto, ter utilizado este elemen-to nas nossas discussões anteriores, principalmente durante o período eleito-ral, sem chegar ao ponto de criar falsas expectativas nos trabalhadores.

Como se não bastasse o circo armado para nos en-

gabelar, tiveram a audácia de propor aumentar a nos-sa representação no CUNI de um para dois, o que nos pareceu uma desrespeitosa brincadeira. Tal proposta, que foi apresentada por uma chapa concorrente à reitoria da UFOP, foi extremamente ridicularizada pelos que ti-veram o desplante de apre-sentá-la no CUNI. Como se tudo isso não bastasse, a pessoa designada pela ad-ministração para ser porta voz da “proposta” foi a mes-

ma pró-reitora que impe-diu a voz dos trabalhadores no momento de discussão da metodologia do PDI da UFOP.

Para ampliar a nossa de-cepção, alguns conselheiros, omissos, fugiram à discus-são e sequer compareceram à reunião, dentre esses, o pró-reitor de administração e o prefeito do Campus, ambos pertencentes ao segmento dos Técnico-Administrati-vos em Educação. A maio-ria dos que compareceram optaram por derrubar nossa reivindicação, que foi derro-tada, com somente 6 votos a favor, dos representantes do TAE’s (José Augusto), dos representantes dos ex-alunos (Alvimar Ambrósio) e dos diretores da ENUT (Prof. Marcelo), da EF (Profª Mar-ta de Lana), da EM (Prof. José Geraldo) e do CEAD (Prof. Jaime Sardi).

Esse é o legado que nos deixa o atual Reitor, que de forma demagógica empur-rou essa discussão durante vários anos, para ao final de seu mandato mostrar o que pensa da importância dos TAE’s nas principais instân-cias da Universidade.

O rigor e a alegação de que devemos seguir a legisla-ção, ao ser vetada a ampliação do número de assento dos TAE’s nos Conselhos Superiores da UFOP, não foram se-guidos pelo CUNI no momento da criação das unidades acadêmicas ICEA (Instituto de Ciências Exatas e Aplica-das) e ICSA (Instituto de Ciências Sociais Aplicadas).

Vejamos que, para a criação dessas unidades foi sim-plesmente ignorado o artigo 67 do Estatuto, que prevê que qualquer alteração estatutária deva ser feita em reunião especialmente convocada para deliberar sobre o assunto, e que deverá ser aprovada por no mínimo 2/3 do total dos membros do CUNI.

O ICSA e o ICEA foram criados em reunião ordinária do Conselho Universitário, com base em orientação do

Procurador Federal da UFOP. Entretanto, para a criação da Escola de Medicina, o Esta-

tuto foi observado, com a convocação de reunião específica e necessidade de 2/3 dos votos dos membros do CUNI.

Em outras palavras, quanto foi conveniente, o Estatuto foi desconsiderado, bastando para isso, um parecer de um procurador, que no caso, evocou a autonomia administra-tiva constitucional das IFES, no que foi seguido pelo Con-selho, evidentemente, com a direção do Reitor.

Podemos concluir que, quando é do seu interesse, a Rei-toria da UFOP usa a autonomia universitária e quando não interessa, foge dela. No caso da solicitação de acréscimo da representação dos TAE’s no CUNI, a autonomia uni-versitária poderia ter sido considerada.

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NO MEIO DO CAMINHO TEM UMA SUCATA... E QUE SUCATA!

OBRAS DO REUNI NÃO RESISTEM àS CHUVASOs novos prédios que foram cons-

truídos com recursos do REUNI pa-recem não ter resistido à temporada de chuva. No dia 21 de dezembro passado, o vendaval no campus do Morro do Cruzeiro causou estragos em vários prédios.

No Bloco Salas de Aulas, os vidros de diversas janelas espatifaram no chão e até parte da portaria dos fun-dos foi destruída, restando apenas um monte de alumínio retorcido e cacos de vidro. No local foram improvisa-

dos tapumes, que passaram a compor a decoração das salas de aula, mas que não impedem a passagem da água de chuva.

O Centro Desportivo, também ficou prejudicado. O vendaval levou parte do telhado da quadra, recentemente reformado, deixando-a descoberta. Sem qualquer tipo de proteção, a água da chuva ficou caindo direto no piso, estragando a pintura recentemente refeita. Além da quadra, outras salas de atividade do prédio também foram

afetadas, ficando inviáveis para o uso. Na academia, os equipamentos fica-ram expostos ao vazamento e uma das cinco esteiras foi queimada.

O centro de saúde do Campus ficou parcialmente interditado. Diversas te-lhas foram arrancadas, deixando bu-racos no telhado. Assim, o prédio que já estava recebendo água por baixo, proveniente de inundações, passou a receber a água de cima, impossibili-tando em dias de chuva o atendimento adequado à população.

Há tempos o Sindicato ASSUFOP vem denunciando os problemas decorrentes da falta de planejamento e organização dentro da UFOP. Hoje, às vésperas de mu-dança da reitoria constatamos que os mesmos proble-mas continuam sem solução.

Um deles é a obra de adaptação do prédio do IFAC, no Morro do Cruzeiro. Achávamos que a reforma havia sido concluída e que os recursos gastos, enfim, pode-riam ser compensados com a utilização do espaço com as atividades ali desenvolvidas. Ledo engano! Nem bem foi entregue, a obra já foi refeita tendo sido retiradas as janelas e trocadas por outras. As que foram retiradas, que são de placas de vidro e peças de alumínio, estão jogadas como sucatas no galpão ao lado do prédio.

Há, também, diversas reclamações sobre a qualidade dos projetos e obras que estão sendo entregues à custa do REUNI e para complicar, ações da natureza ainda atuam, testando as construções da UFOP, e o resultado foi o que ocorreu no final do ano: uma chuva mais forte provocou estragos em diversos locais e prédios recém-construídos ou reformados.

As fotos ao lado ilustram todo esse descaso com que vem sendo tratado o patrimônio público da nossa Uni-versidade pela administração da UFOP.

Obras do REUNI não resistem as chuvas. No Bloco Sala de Aulas, parte da vidraça ficou destruída após temporal. Ginásio de esporte ficou destelhado exposto ao tempo

Placas de alumínio e vidros jogadas

como sucatas

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Há muito se vem questionando a utilização de veículos da UFOP. É frequente encontrarmos carros oficiais sendo utilizados fora do expediente de trabalho, sugestio-nando o seu uso para fins parti-culares.

Por diversas vezes os trabalha-dores tiveram a recusa da UFOP em disponibilizar veículos para transporte de servidores para procedimentos médicos fora da cidade e até para velórios. Parece que a regra não vale para todos.

Exemplo disso foi constatado no último final de semana, quan-do um carro oficial permaneceu estacionado em frente a uma re-pública a Rua Getúlio Vargas, Centro, em Ouro Preto. O carro ficou estacionado desde às 20 horas de sábado até pelo menos 8 horas da manhã de segunda-feira, em situação de vulnerabi-lidade, haja vista a ocorrência de furto. Com certeza, este veículo não estava a serviço.

Então, como explicar isso?

Mais uma vez nos deparamos com as mazelas provocadas pela terceirização, praga que vem asso-lando as instituições públicas, e em particular a UFOP.

Nesta semana, os trabalhadores da Açolaje Construções Ltda., pres-tadora de serviços à UFOP, parali-saram suas atividades em protesto contra o atraso de salários e o ca-lote da empresa. Sem o repasse da UFOP, a empresa não pagou os sa-lários de dezembro e nem o décimo terceiro e simplesmente abandonou o canteiro de obras, deixando de fa-zer o serviço contratado e seus fun-cionários a ver navios.

A Administração da UFOP disse à direção do Sindicato ASSUFOP,

TRABALHADORES TERCEIRIzADOS SOFREM COM ATRASOS DE SALÁRIOS E CALOTE DE EMPRESA

desconhecer a situação. O GAT (Grupo de Acompanhamento das Terceirizações) criado com o obje-tivo de acompanhar o cumprimen-to dos contratos e das obrigações trabalhistas, também sequer tinha ciência da situação. A alegação apresentada foi de que o gestor do contrato não havia feito comuni-cação de quaisquer irregularidades cometidas pela Açolaje.

Tal situação é digna de surpresa e indignação, pois demonstrou total negligencia da UFOP e seus órgãos responsáveis pelo acompanhamen-to das terceirizadas, uma vez que a Universidade é corresponsável so-cial. Não fosse a manifestação dos trabalhadores, o gestor do contrato,

Prefeito do Campus, não teria toma-do qualquer providência.

A consequência de todo esse des-caso é que, agora, que “Inês é mor-ta”, a UFOP rompeu o contrato com a empresa, que deixou cerca de 40 trabalhadores no prejuízo, passando necessidades, e endividados, em si-tuação de desespero.

Mais uma vez os trabalhadores vão arcar com os prejuízos da tercei-rização do serviço público. E que, se quiserem receber alguma coisa terão que acionar justiça do Trabalho, e sabe-se Deus quando que terão seus créditos quitados. A exemplo do que ocorreu com os que foram lesados pela Hiperlimp e Linkar, que espe-ram há anos pela justiça.

OLHO VIVO: A GARAGEM DA UFOP MUDOU DE ENDEREÇO?

- AUXÍLIO-ALIMENTAÇÃO COM REAJUSTE MENORO auxílio-alimentação dos servidores TAE’s teve reajuste abai-

xo do esperado pela categoria, que lutava por equiparação dos valores com o auxílio-alimentação dos servidores de outros mi-nistérios. De acordo com a portaria 619, do Ministério do Plane-jamento, Orçamento e Gestão (MPOG), publicada no Diário Ofi-cial da União (DOU), em 26 de dezembro de 2012, o valor mensal passou a ser de R$ 373,00 a partir de 1º de janeiro de 2013.

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Presidente: Luiza de Marillac dos ReisVice-Presidente: Sérgio Geraldo Neves1°Secretario: Maria Luiza Vieira 2° Secretario: Nativo Lourenço de Barros1° Tesoureiro: Dirlene Azevedo Gomes 2° Tesoureiro: Luciana Rodrigues dos Santos

Diretor Sindical: João Orlando TobiasSuplente: José Augusto Nunes NogueiraDiretor de Assistência: Fabrícia Helena Mol Silva dos SantosSuplente: Alessandro Luiz Maximiano Dias

Diretor de Imprensa e Divulgação: Gilberto Correa Mota

Diretor de Cultura e Esporte: Maurílio Marcos ConceiçãoSuplente: José Maria Marcelino

Conselho Fiscal:José Henrique RodriguesPedro Alexandre de PaulaCarlos Nazareth Neves

Fale conosco: (31) 3551-2401 ou 3551-2577 Site: www.assufop.org.brE-mail: [email protected]

JORNAL ASSUFOPJornalista: Douglas CoutoTiragem: 1.500 exemplaresImpressão: SEMPRE Editora Ltda.

Expediente

Rua Diogo de Vasconcelos, 408Estação - Ouro Preto - MG

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A categoria foi surpreen-dida, mais uma vez, com as atitudes do governo federal. O MEC pretende normatizar a implemen-tação da Lei 12.722 de 28 de dezembro de 2012, que contém alterações na lei da nossa carreira, em virtude do acordo de gre-ve assinado no ano passa-do. Nas normas o governo quer impor limites à apli-cação da lei restringindo o que a lei não restringe.

Os principais alvos do governo são os aposen-tados, tanto aqueles que aposentaram antes de 2005, quanto os recém-aposentados. O anexo 4,

GOVERNO AMEAÇA ROMPER COM ACORDO DE GREVE E DEIXAR TRABALHADORES NA MÃO

que trata do incentivo a qualificação, no enten-dimento do MEC, não se aplica aos aposenta-dos. Isso contraria fron-talmente o texto da Lei e, também, demonstra a falta de seriedade com as negociações efetuadas durante a greve.

O mesmo acontece com o artigo da Lei que trata do somatório de cargas horárias dos cursos de capacitação para efeitos de progressão. Negando a negociação ocorrida, o governo afirma agora que

o somatório só poderá ocorrer para quem estiver na ativa e, ainda assim, com restrições.

Resta-nos, então, rea-girmos a essa ofensiva do governo e, se preciso for, indicarmos à FASUBRA a necessidade de defla-gração, imediata, de uma greve pelo rompimento do acordo por parte do governo. A rigor o acor-do já foi descumprido por não ter realizado as reu-niões dos GTs no prazo acordado. Infelizmente, houve a conivência da

direção da FASUBRA neste ponto, pois, aceitou repactuar os prazos a re-velia das bases.

Com isso, chegamos a triste constatação de que estávamos corretos ao re-jeitar um acordo de greve que, apesar de tão rebai-xado, ainda corre o risco de ser descumprido.

A única certeza que temos no momento é da correção dos nossos sa-lários em março em 5%, percentual que já está provado ser muito infe-rior à inflação.

ALTERAÇÕES NA TABELA DE INCENTIVO à QUALIFICAÇÃOOs servidores técnico-admi-

nistrativos da UFOP, da ativa e aposentados, devem ficar atentos a alteração na tabela de percentuais de incentivo à qualificação, em vigor desde 1º de janeiro de 2013, confor-me a Lei 12.772, de 28 de de-zembro de 2012.

Segundo informações da Coordenadoria de Gestão de Pessoas (CGP) os servidores que possuem diploma com ti-tulação que exceda a exigência de escolaridade mínima para o cargo do qual é titular, e que ainda não recebem o incen-

tivo à qualificação, deverão requerê-lo à CGP, mediante a apresentação de documento comprobatório.

O incentivo à qualificação se refere a certificados de educação formal (ensino fun-damental, ensino médio, en-sino médio profissionalizan-te, graduação, especialização, mestrado e doutorado).

Os servidores que já rece-bem o Incentivo à Qualifica-ção terão reajuste automático conforme tabela abaixo, não sendo necessária a apresenta-ção de certificados.