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IBRE/FGV Commodities: A liderança nas exportações brasileiras Destaques No ano de 2017, o superávit da balança comercial atingiu seu valor recorde, US$ 67 bilhões. Para 2018, o superávit será menor, com aumento das importações e com menor crescimento das exportações. Diferente dos anos de 2015 e 2016, onde o superávit foi liderado por uma queda nas importações acima do recuo das exportações, o de 2017 foi puxado por um aumento das exportações (17,6%) acima das importações (9,6%). As 23 principais commodities exportadas pelo Brasil contribuíram em 77% para o aumento das exportações entre 2016 e 2017 e representaram 52% do total exportado em 2017. As exportações de não commodities experimentam crescimento inferior ao das commodities, 8,8%, em valor. O bom desempenho das commodities é explicado tanto pelo aumento nos preços 13,8% como do volume (10,5%), entre 2016 e 2017. Os termos de troca aumentam 4,4% em 2017, um percentual inferior ao de 2016, 4,8%. Em volume, as exportações aumentaram 9,4% liderada pelo setor agropecuário (24,3%) e os preços cresceram 9,5% com destaque para a indústria extrativa, aumento de 34%. As importações de bens de capital da indústria de transformação continuam a trajetória de queda iniciada em 2014. O setor agropecuário que seguia a mesma tendência, aumenta suas importações de bens de capital em 2017, 39,7%. As importações de bens intermediários pela indústria de transformação, que estavam em queda desde 2013, voltaram a crescer (7,4%) confirmando a recuperação da indústria. Foi introduzido o índice de petróleo e derivados, que passará a constar no ICOMEX. Em 2017, preços aumentaram 32% e o volume, 19,6%. Desde 2010, não tinha sido registrada variação positiva conjunta dos dois índices. Segundo Lia Valls, “não se espera que os preços e o volume das commodities registrem aumentos como o de 2017, que foi uma recuperação em relação aos níveis baixos de 2015/2016, em especial para o minério de ferro e o petróleo. O aumento do volume depende do crescimento do comércio mundial que deverá ser menor em 2018 do que o previsto para 2017 (ao redor de 3,5%), que partiu de uma base baixa (o crescimento entre 2015/16 foi de 1,3%). Logo para assegurar expansão no valor exportado, as manufaturas deveriam crescer acima do percentual de 9% ocorrido entre 2016/17. Pouco provável, pois o aumento nas exportações de manufaturas liderada pelo setor automotivo foi beneficiada pela recuperação da economia argentina e pela ampliação de cotas em acordos assinados em 2016/17. Não é esperado que o crescimento de 2018 supere o de 2017 na Argentina.Nesse Boletim do ICOMEX será apresentada uma análise gráfica de 2017 em relação a anos anteriores. Icomex de janeiro referente a balança comercial de dezembro Número 9 |17.Janeiro.2018 INDICADOR DE COMÉRCIO EXTERIOR - ICOMEX

INDICADOR DE COMÉRCIO EXTERIOR - ICOMEX · 2020. 12. 29. · Comércio Exterior - FGV da Balança Comercial de dezembro de 2017 32% para petróleo e derivados. No caso da agropecuária,

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Page 1: INDICADOR DE COMÉRCIO EXTERIOR - ICOMEX · 2020. 12. 29. · Comércio Exterior - FGV da Balança Comercial de dezembro de 2017 32% para petróleo e derivados. No caso da agropecuária,

IBRE/FGV

Commodities: A liderança nas exportações brasileiras

Destaques

No ano de 2017, o superávit da balança comercial atingiu seu valor recorde, US$ 67 bilhões. Para

2018, o superávit será menor, com aumento das importações e com menor crescimento das

exportações.

Diferente dos anos de 2015 e 2016, onde o superávit foi liderado por uma queda nas importações

acima do recuo das exportações, o de 2017 foi puxado por um aumento das exportações (17,6%)

acima das importações (9,6%).

As 23 principais commodities exportadas pelo Brasil contribuíram em 77% para o aumento das

exportações entre 2016 e 2017 e representaram 52% do total exportado em 2017. As exportações de

não commodities experimentam crescimento inferior ao das commodities, 8,8%, em valor.

O bom desempenho das commodities é explicado tanto pelo aumento nos preços 13,8% como do

volume (10,5%), entre 2016 e 2017.

Os termos de troca aumentam 4,4% em 2017, um percentual inferior ao de 2016, 4,8%.

Em volume, as exportações aumentaram 9,4% liderada pelo setor agropecuário (24,3%) e os preços

cresceram 9,5% com destaque para a indústria extrativa, aumento de 34%.

As importações de bens de capital da indústria de transformação continuam a trajetória de queda

iniciada em 2014. O setor agropecuário que seguia a mesma tendência, aumenta suas importações

de bens de capital em 2017, 39,7%.

As importações de bens intermediários pela indústria de transformação, que estavam em queda desde

2013, voltaram a crescer (7,4%) confirmando a recuperação da indústria.

Foi introduzido o índice de petróleo e derivados, que passará a constar no ICOMEX. Em 2017, preços

aumentaram 32% e o volume, 19,6%. Desde 2010, não tinha sido registrada variação positiva conjunta

dos dois índices.

Segundo Lia Valls, “não se espera que os preços e o volume das commodities registrem aumentos como o de

2017, que foi uma recuperação em relação aos níveis baixos de 2015/2016, em especial para o minério de

ferro e o petróleo. O aumento do volume depende do crescimento do comércio mundial que deverá ser menor

em 2018 do que o previsto para 2017 (ao redor de 3,5%), que partiu de uma base baixa (o crescimento entre

2015/16 foi de 1,3%). Logo para assegurar expansão no valor exportado, as manufaturas deveriam crescer

acima do percentual de 9% ocorrido entre 2016/17. Pouco provável, pois o aumento nas exportações de

manufaturas liderada pelo setor automotivo foi beneficiada pela recuperação da economia argentina e pela

ampliação de cotas em acordos assinados em 2016/17. Não é esperado que o crescimento de 2018 supere o

de 2017 na Argentina.”

Nesse Boletim do ICOMEX será apresentada uma análise gráfica de 2017 em relação a anos anteriores.

Icomex de janeiro referente a balança comercial de dezembro

Número 9 |17.Janeiro.2018

INDICADOR DE COMÉRCIO

EXTERIOR - ICOMEX

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2

Comércio Exterior - FGV Indicador mensal da Balança Comercial de dezembro de 2017

Corrente de comércio

As exportações e as importações

interromperam suas trajetórias de queda

iniciadas em 2012 e 2013 e cresceram

17,6% e 9,6%, respectivamente entre

2016 e 2017. A corrente de comércio

aumentou entre esses dois últimos anos

de US$ 23 bilhões para US$ 369 bilhõ es. No entanto, ainda está longe do pico

de 2013, quando alcançou o valor de

US$ 482 bilhões. Para 2018 esperamos

um aumento da corrente, pois a

recuperação da economia deverá elevar

as importações. No caso das

exportações, esperamos aumento

inferior ao do ano de 2017. O superávit

de 2018 será, portanto, inferior ao de

2017, ao redor de US$ 50 bilhões.

Observa-se, porém, que essa é uma

estimativa preliminar e que deverá

mudar ao longo do ano.

Volumes dos fluxos de comércio

e preços

O volume exportado aumentou 9,4%, o

segundo maior valor após 2010

(10,4%). As importações, após

recuarem desde 2014, cresceram 6,4%

(Gráfico 2).

As exportações de commodities

explicaram 52% do total exportado em

2017. Como mostra o Gráfico 3, após

quedas sucessivas desde 2012, os

preços cresceram 13,8% em 2017. É

um valor distante dos percentuais

registrados no período de boom

2010/2011 (ao redor de 30%), que

não deverão se repetir. Isso significa

que voltar a patamares da ordem de

US$ 240 a US$ 250 bilhões de

exportações, irá requerer um

crescimento em volume acima do

observado em 2017, 10,5%. Observa-

se que o crescimento do volume em

20% em 2015 foi acompanhado de

uma queda em 20% nos preços, o que

Gráfico 1: Valor dos fluxos da balança comercial (em US$ bilhões)

Fonte: SECEX/MDIC. Elaboração: IBRE/FGV.

Gráfico 2: Variaçâo (%) anual dos fluxos de comércio em volume

Fonte: SECEX/MDIC. Elaboração: IBRE/FGV.

Gráfico 3: Variação (%) anual do volume e dos preços das exportações de commodities

Fonte: SECEX/MDIC. Elaboração: IBRE/FGV.

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3

Comércio Exterior - FGV Indicador mensal da Balança Comercial de dezembro de 2017

explica a queda no valor exportado

nesse ano. Logo é preciso, como

em 2010, aumento de preços e

volume.

O aumento do preço de

exportação das commodities levou

a uma melhora nos termos de

troca (Gráfico 4). Essa melhora

começou em 2016 e seguiu até

maio de 2017 e voltou a tendência

de alta, a partir de agosto.

Em 2016, os termos de troca

aumentaram 4,8% em relação a

2015 e, em 2017, 4,4%.

Esperamos para 2018, um

aumento inferior ao de 2017.

Volumes, preços por tipo de

indústria e categoria de uso

A agropecuária liderou o

aumento das exportações

(24,3%) seguido da extrativa

(12,4%) e da indústria de

transformação (4,9%). Exceto a

agropecuária, em 2015, as

variações foram maiores,

extrativa (30,3%) e

transformação (6,5%), Gráfico 5.

O que explica a queda em valor

das exportações em 2015 em

comparação com o aumento em

2017 são, como antes

mencionado, o comportamento

dos preços (Gráfico 6). Em

2015, todos os preços caem:

agropecuária (-19,2%); extrativa

(-45,1%); e, transformação (-

15,2%).

Em 2017, todos os preços

aumentam com destaque para a

extrativa (+34%), seguida da

transformação (+6,8%) e

agropecuária com preços

estáveis (+0,2%). Ressalta-se

que na indústria extrativa, foi

registrado aumento de 44% no

preço do minério de ferro e de

Gráfico 4: Média móvel trimestral do índice dos termos de troca (base: jan-mar11)

Fonte: SECEX/MDIC. Elaboração: IBRE/FGV.

Gráfico 5: Variação (%) anual do volume exportado por tipo de indústria

Fonte: SECEX/MDIC. Elaboração: IBRE/FGV.

Gráfico 6: Variação (%) anual dos preços de exportação por tipo de indústria

Fonte: SECEX/MDIC. Elaboração: IBRE/FGV.

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4

Comércio Exterior - FGV Indicador mensal da Balança Comercial de dezembro de 2017

32% para petróleo e derivados.

No caso da agropecuária, o preço

do principal grupo de exportado,

complexo de soja recuou 2%.

A análise por categoria de uso da

indústria de transformação

(Gráfico 7) mostra a importância

do setor automotivo que integra

os bens de consumo duráveis,

que cresceram em volume

36,2%, seguido de bens de

capital (12,3%). Não esperamos

que se repita o mesmo

desempenho no setor de bens

duráveis, em 2018. As

exportações de automóveis, o

quinto principal produto da pauta,

cresceram 44%. Outros itens

como veículos de carga também

tiveram bom desempenho,

aumento de 37%. Nesse caso,

contribuiu a ampliação das cotas

negociadas nos acordos com os

parceiros sul-americanos e o

México, além da recuperação da

economia argentina (crescimento

esperado de 2,4% em 2017) após

queda de 2,2%, em 2016. A

Argentina responde por cerca de

70% das exportações brasileiras

de automóveis. O ano de 2018

será comparado com patamares

mais elevados de exportações.

Logo, mesmo que se observe

aumento das exportações, a

variação percentual será menor.

O Gráfico 8 chama atenção pelo aumento do volume importado da indústria de transformação (8,7%), após 3

anos seguidos de queda.

Gráfico 7: Variação (%) anual do volume exportado da indústria de transformação por categoria de uso

Fonte: SECEX/MDIC. Elaboração: IBRE/FGV.

Gráfico 8: Variação (%) anual do volume importado por tipo de indústria

Fonte: SECEX/MDIC. Elaboração: IBRE/FGV.

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5

Comércio Exterior - FGV Indicador mensal da Balança Comercial de dezembro de 2017

Importações de bens de

capital e bens

intermediários

O volume importado de bens de

capital tanto da agropecuária

como da indústria de

transformação cai a partir de

2013 (Gráfico 9). Em 2017, a

situação muda para a

agropecuária (aumento de

39,7%) com o crescimento do

setor. A indústria de

transformação registra recuo (-

5,2%).

No caso das compras de bens

intermediários (Gráfico 10), que é

um indicador do nível de

atividade, a indústria de

transformação registrou aumento

de 7,4%, após quedas desde

2013. As importações do setor de

agropecuária já haviam se

recuperado em 2016.

As importações de bens

intermediários deverão continuar

aumentando na indústria de

transformação com a expectativa

de continuação da retomada de

crescimento do setor. O aumento

da taxa de investimento irá

depender das expectativas de

sustentação desse crescimento

para os próximos anos, um

cenário ainda incerto.

Gráfico 9: Variação (%) anual do volume importado de bens de capital por tipo de indústria

Fonte: SECEX/MDIC. Elaboração: IBRE/FGV.

Gráfico 10: Variação (%) anual do volume importado de bens intermediários por tipo de indústria

Fonte: SECEX/MDIC. Elaboração: IBRE/FGV.

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6

Comércio Exterior - FGV Indicador mensal da Balança Comercial de dezembro de 2017

Exportações e importações

de petróleo e derivados

Apresenta-se no Gráfico 11 a

variação do volume e dos preços

exportados de petróleo e

derivados. Observa-se, que

desde 2010, é a primeira vez que

os dois indicadores registram

variação positiva – volume

(19,6%) e preços (32,1%). Não se

espera que os preços e volume

cresçam nessa mesma

magnitude em 2018, mas com o

crescimento do comércio mundial

e a demanda da China, deverá

ser observada variação positiva

nesses dois índices.

Gráfico 11: Variação (%) anual do preço e volume das exportações de petróleo e derivados

Fonte: SECEX/MDIC. Elaboração: IBRE/FGV.

Page 7: INDICADOR DE COMÉRCIO EXTERIOR - ICOMEX · 2020. 12. 29. · Comércio Exterior - FGV da Balança Comercial de dezembro de 2017 32% para petróleo e derivados. No caso da agropecuária,

7

Comércio Exterior - FGV Indicador mensal da Balança Comercial de dezembro de 2017

ANEXO

Índices de Quantum*

Acumulado em 12 meses

Acumulado no ano até

dez/17

Mês x mesmo mês do ano anterior

Trimestre x mesmo trimestre do ano anterior

out/17 nov/17 dez/17 2017.II 2017.III 2017.IV

Exportações

Total 9,4 9,4 27,6 7,7 5,7 6,4 10,9 13,3

Bens de capital 12,3 12,3 14,5 1,7 -4,7 24,4 -2,3 3,0

Bens duráveis 36,6 36,6 52,4 21,6 10,4 41,5 37,2 24,3

Bens não-duráveis 0,6 0,6 22,6 0,7 -8,8 -1,9 4,1 4,3

Bens semiduráveis 1,5 1,5 4,8 -5,1 -9,2 -1,5 -6,1 -3,8

Bens intermediários 10,9 10,9 27,4 11,4 9,3 3,0 11,4 15,9

Importações

Total 6,4 6,4 18,4 12,9 3,9 -1,7 6,1 11,7

Bens de capital -5,1 -5,1 20,3 51,5 -6,4 -30,9 0,2 16,9

Bens duráveis 6,4 6,4 21,8 16,4 3,5 8,0 3,3 13,8

Bens não-duráveis 2,8 2,8 13,4 9,2 -7,6 4,4 -3,0 4,5

Bens semiduráveis 25,1 25,1 37,4 31,4 11,2 33,6 28,8 27,0

Bens intermediários 8,2 8,2 10,1 9,3 2,1 4,4 4,0 7,2

Índices de Preços* Acumulado

em 12 meses

Acumulado no ano até

dez/17

Mês x mesmo mês do ano anterior

Trimestre x mesmo trimestre do ano anterior

out/17 nov/17 dez/17 2017.II 2017.III 2017.IV

Exportações

Total 9,5 9,5 8,0 0,6 5,2 11,4 4,5 4,5

Bens de capital -0,3 -0,3 8,9 -21,2 13,9 0,5 11,2 -2,1

Bens duráveis 2,9 2,9 2,5 -0,9 2,0 9,8 4,1 1,2

Bens não-duráveis 7,8 7,8 -1,4 -4,5 -3,2 14,6 1,4 -3,1

Bens semiduráveis 7,9 7,9 6,5 9,5 7,2 14,8 13,0 7,7

Bens intermediários 11,8 11,8 13,3 10,2 9,6 14,2 6,8 11,0

Importações

Total 4,9 4,9 4,4 5,0 6,3 7,8 3,9 5,2

Bens de capital 2,9 2,9 13,7 -4,7 15,7 2,7 4,7 7,2

Bens duráveis 1,8 1,8 10,5 1,3 3,1 0,0 2,6 4,9

Bens não-duráveis -1,1 -1,1 -2,1 -0,9 7,3 -1,2 4,8 1,5

Bens semiduráveis -6,0 -6,0 2,5 -0,5 4,6 -11,8 -3,9 2,2

Bens intermediários 6,6 6,6 11,6 6,0 11,9 7,1 8,2 9,8

Termos de Troca 4,4 4,4 3,5 -4,3 -1,0 3,3 0,6 -0,7

Índices de Quantum*

Acumulado em 12 meses

Acumulado no ano até

dez/17

Mês x mesmo mês do ano anterior

Trimestre x mesmo trimestre do ano anterior

out/17 nov/17 dez/17 2017.II 2017.III 2017.IV

Exportações

Commodities 10,5 10,5 38,0 15,6 13,6 4,8 17,3 22,3

Não commodities 7,6 7,6 17,3 3,0 -1,2 7,7 3,8 5,8

Importações

Commodities 24,5 24,5 33,9 10,3 27,4 22,0 22,1 23,5

Page 8: INDICADOR DE COMÉRCIO EXTERIOR - ICOMEX · 2020. 12. 29. · Comércio Exterior - FGV da Balança Comercial de dezembro de 2017 32% para petróleo e derivados. No caso da agropecuária,

8

Comércio Exterior - FGV Indicador mensal da Balança Comercial de dezembro de 2017

Não commodities 4,9 4,9 10,8 10,5 -2,9 0,4 1,3 6,0

Índices de Preços* Acumulado

em 12 meses

Acumulado no ano até

dez/17

Mês x mesmo mês do ano anterior

Trimestre x mesmo trimestre do ano anterior

out/17 nov/17 dez/17 2017.II 2017.III 2017.IV

Exportações

Commodities 13,8 13,8 7,7 3,1 3,2 16,9 1,9 4,6

Não commodities 4,8 4,8 8,7 -1,7 7,9 5,3 8,2 4,7

Importações

Commodities 16,7 16,7 16,8 23,6 20,4 22,8 8,6 20,2

Não commodities 3,8 3,8 9,1 6,0 10,2 2,4 7,2 8,4

Índices de Quantum* Acumulado

em 12 meses

Acumulado no ano até dez/17

Mês x mesmo mês do ano anterior

Trimestre x mesmo trimestre do ano anterior

out/17 nov/17 dez/17 2017.II 2017.III 2017.IV

Exportações

Agropecuária

Geral 24,3 24,3 92,9 109,7 94,2 10,9 48,5 98,2

Indústria extrativa

Geral 12,4 12,4 9,0 -10,1 -0,2 16,4 10,9 -0,5

Indústria de transformação

Geral 4,9 4,9 23,3 3,4 -1,6 2,6 3,2 7,7

Bens de Capital 12,3 12,3 14,6 1,4 -4,7 24,6 -2,4 2,9

Bens de consumo duráveis 36,2 36,2 53,9 22,8 11,5 42,9 38,6 25,5

Bens de consumo não-duráveis 0,4 0,4 23,4 -0,1 -9,1 -2,5 4,3 4,1

Bens de consumo semiduráveis 0,4 0,4 7,3 -2,9 -7,1 0,8 -4,0 -1,6

Bens intermediários 3,5 3,5 20,9 5,1 -1,3 -4,3 -0,7 7,7

Commodities 0,9 0,9 34,2 6,4 -3,6 -4,2 4,4 11,5

Não commodities 7,4 7,4 17,0 2,5 -0,3 7,2 2,6 5,9

Importações

Agropecuária

Geral -15,3 -15,3 -23,3 -32,8 -30,6 -1,9 -24,9 -29,2

Indústria extrativa

Geral -6,3 -6,3 42,7 0,8 25,6 -16,6 -3,8 20,6

Indústria de transformação

Geral 8,7 8,7 12,9 13,5 -1,3 4,7 4,7 8,2

Bens de capital -5,2 -5,2 19,7 50,8 -6,9 -31,2 -0,2 16,4

Bens de consumo duráveis 6,4 6,4 21,8 16,4 3,5 8,0 3,3 13,8

Page 9: INDICADOR DE COMÉRCIO EXTERIOR - ICOMEX · 2020. 12. 29. · Comércio Exterior - FGV da Balança Comercial de dezembro de 2017 32% para petróleo e derivados. No caso da agropecuária,

9

Comércio Exterior - FGV Indicador mensal da Balança Comercial de dezembro de 2017

Bens de consumo não-duráveis 5,2 5,2 16,9 14,2 -6,2 7,7 0,9 7,8

Bens de consumo semiduráveis 25,1 25,1 37,4 31,4 11,2 33,6 28,8 27,0

Bens intermediários 11,3 11,3 9,4 11,5 0,8 8,9 6,0 7,3

Commodities 51,5 51,5 53,0 27,6 33,5 52,3 32,6 37,7

Não commodities 6,2 6,2 10,5 12,2 -3,7 1,8 3,1 6,2

Índices de Preços* Acumulado

em 12 meses

Acumulado no ano até

dez/17

Mês x mesmo mês do ano anterior

Trimestre x mesmo trimestre do ano anterior

out/17 nov/17 dez/17 2017.II 2017.III 2017.IV

Exportações

Agropecuária

Geral 0,2 0,2 -5,8 -5,2 -5,2 2,9 -7,0 -5,4

Indústria extrativa

Geral 34,0 34,0 30,4 11,9 10,1 1,9 11,4 17,0

Indústria de transformação

Geral 6,8 6,8 6,1 -0,4 6,4 10,0 6,2 3,9

Bens de capital -0,3 -0,3 8,9 -21,3 13,8 0,4 11,2 -2,2

Bens de consumo duráveis 2,9 2,9 1,5 -1,9 1,0 8,7 3,0 0,2

Bens de consumo não-duráveis 7,9 7,9 -1,5 -4,6 -3,5 15,0 1,1 -3,2

Bens de consumo semiduráveis 7,9 7,9 4,1 7,0 4,8 12,2 10,4 5,3

Bens intermediários 8,5 8,5 11,7 13,6 13,7 12,0 10,0 13,0

Commodities 10,6 10,6 1,5 2,4 5,1 18,3 2,9 3,0

Não commodities 4,8 4,8 9,1 -1,9 7,6 5,5 8,5 4,7

Importações

Agropecuária

Geral 0,1 0,1 -11,8 -7,7 -5,5 3,2 -4,7 -8,5

Indústria extrativa

Geral 26,7 26,7 18,9 34,5 15,7 36,2 26,0 22,5

Indústria de transformação

Geral 3,0 3,0 9,5 5,9 11,8 0,9 6,3 9,0

Bens de capital 2,9 2,9 14,2 -4,2 16,2 3,1 5,2 7,7

Bens de consumo duráveis 1,8 1,8 10,5 1,3 3,1 0,0 2,6 4,9

Bens de consumo não-duráveis -1,3 -1,3 -1,0 -0,6 8,2 -3,5 6,9 2,3

Bens de consumo semiduráveis -6,0 -6,0 2,5 -0,5 4,6 -11,8 -3,9 2,2

Bens intermediários 4,4 4,4 10,8 4,0 12,2 3,3 6,8 8,9

Commodities 16,3 16,3 21,5 25,2 27,2 19,9 12,9 24,6

Não commodities 2,1 2,1 8,4 4,7 10,3 -0,2 5,8 7,8

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Comércio Exterior - FGV Indicador mensal da Balança Comercial de dezembro de 2017

Índices de Quantum* Acumulado

em 12 meses

Acumulado no ano até

dez/17

Mês x mesmo mês do ano anterior

Trimestre x mesmo trimestre do ano anterior

out/17 nov/17 dez/17 2017.II 2017.III 2017.IV

Exportações

Bens de Capital na FBCF 12,3 12,3 14,6 1,3 -4,6 24,6 -2,4 3,0

Bens Intermediários na indústria 9,8 9,8 30,1 13,9 11,5 5,2 13,7 18,3

Bens Intermediários na agropecuária 0,2 0,2 15,1 -20,9 -9,7 4,8 0,3 -5,3

Bens de Capital na agropecuária 42,1 42,1 122,5 112,3 18,7 35,3 46,4 75,4

Importações

Bens de Capital na FBCF -5,2 -5,2 20,3 51,6 -6,4 -30,8 0,3 16,9

Bens Intermediários na indústria 7,4 7,4 10,1 10,9 2,6 4,4 2,7 7,9

Bens Intermediários na agropecuária 19,6 19,6 6,5 -13,6 -0,5 8,0 20,3 -3,5

Bens de Capital na agropecuária 39,7 39,7 -1,5 99,8 7,4 51,4 50,4 26,2

Índices de Preços* Acumulado

em 12 meses

Acumulado no ano

até dez/17

Mês x mesmo mês do ano anterior

Trimestre x mesmo trimestre do ano anterior

out/17 nov/17 dez/17 2017.II 2017.III 2017.IV

Exportações

Bens de Capital na FBCF -0,3 -0,3 8,9 -21,3 13,8 0,4 11,2 -2,2

Bens Intermediários na indústria 12,1 12,1 11,2 7,9 7,4 12,0 4,5 8,8

Bens Intermediários na agropecuária 4,9 4,9 5,8 16,3 31,7 -3,5 6,3 18,1

Bens de Capital na agropecuária 8,1 8,1 7,2 13,3 8,5 -2,0 8,4 9,6

Importações

Bens de Capital na FBCF 2,9 2,9 13,7 -4,7 15,7 2,6 4,6 7,2

Bens Intermediários na indústria 7,1 7,1 11,9 5,9 11,6 7,4 8,3 9,7

Bens Intermediários na agropecuária 0,6 0,6 10,5 13,4 13,0 0,2 9,5 12,3

Bens de Capital na agropecuária -8,5 -8,5 25,9 24,6 -15,7 -21,3 -2,2 9,9

Índices de Quantum* Acumulado

em 12 meses

Acumulado no ano até

dez/17

Mês x mesmo mês do ano anterior

Trimestre x mesmo trimestre do ano anterior

out/17 nov/17 dez/17 2017.II 2017.III 2017.IV

Exportações

Petróleo e derivados 19,6 19,6 -3,6 -31,9 18,6 20,4 17,7 -7,8

Importações

Petróleo e derivados 12,4 12,4 37,6 24,4 44,0 -0,1 5,3 35,4

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Comércio Exterior - FGV Indicador mensal da Balança Comercial de dezembro de 2017

Índices de Preço* Acumulado

em 12 meses

Acumulado no ano até

dez/17

Mês x mesmo mês do ano anterior

Trimestre x mesmo trimestre do ano anterior

out/17 nov/17 dez/17 2017.II 2017.III 2017.IV

Exportações

Petróleo e derivados 32,1 32,1 15,4 16,4 41,4 35,7 9,5 23,9

Importações

Petróleo e derivados 19,7 19,7 19,5 29,1 21,8 30,2 11,6 23,4

* Dados sem ajuste sazonal. Fonte e Elaboração: IBRE/FGV.

Metodologia

O índice de Fischer é utilizado para o cálculo dos índices de preços. No caso do volume, foi utilizada a forma

implícita: o índice de volume é obtido pela divisão da variação do valor do fluxo comercial deflacionado pelo

índice de preços. Os índices foram obtidos considerando o controle dos “outliers”.

Comércio Exterior - FGV IBRE – Instituto Brasileiro de Economia Diretor do IBRE: Luiz Guilherme Schymura de Oliveira Superintendente de Estatísticas Públicas: Aloisio Campelo Jr. Coordenador do Núcleo de Contas Nacionais: Claudio Monteiro Considera Coordenadora da Pesquisa: Lia Valls Pereira Equipe Técnica: André Luiz Silva de Souza Juliana Carvalho da Cunha Mayara Santiago da Silva Fatima Tavares Alves