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JORNAL DA PARÓQUIA DE NOSSA SENHORA APARECIDA - RUA 10, 46 - ILHA DOS ARAÚJOS - GOV. VALADARES/MG - WWW.PAROQUIADAILHA.COM.BR Ano XLVI - nº 725 - Governador Valadares - Agosto/2010 - Distribuição gratuita A Voz da Ilha A juda-me, Senhor, na mis- são de pai, porque é di- fícil e pesado o encargo de sustentar a família e dar-lhe o bem-estar e a tranqüilidade; e é quase heroísmo ser alegre com os familiares quando pesam as preo- cupações pessoais e os problemas da profissão. Ajuda-me, Senhor, na missão de pai, para que eu realize o diálogo com minha esposa e os filhos. Quero ser aberto para ouvir, hu- milde para propor, sábio para deci- dir e corresponsável para realizar. Ajuda-me, Senhor, na missão de pai, para que eu saiba descobrir os valores de minha esposa e os ta- lentos de meus filhos; e os ajude a desenvolvê-los. Saiba corrigir com amor, sem destruir nem humilhar. Finalmente, ajude-me, Senhor, na missão de pai, para que eu creia firmemente que a grandeza da pa- ternidade, assim vivida, não ter- mina nem com a morte, porque os seus frutos são eternos! Pai nosso, abençoai os nossos pais e ajudai-os, na missão de pai Parabéns a todos os pais pelo seu dia! Programação da semana da Família, Pág. 02 Venha e traga toda a sua família para juntos agradecermos e suplicar- mos as bênçãos de Deus para as nossas famílias. PARTICIPE!... Extraído do livro Mensagens para o ano todo, organizado por Celina H. Weschenfelder - fsp. Paulinas Editora

A Voz da Ilha - agosto 2010

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Jornal A Voz da Ilha, da paróquia N. S. Aparecida, na Iha dos Araújos, em Governador Valadares-MG

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Page 1: A Voz da Ilha - agosto 2010

JORNAL DA PARÓQUIA DE NOSSA SENHORA APARECIDA - RUA 10, 46 - ILHA DOS ARAÚJOS - GOV. VALADARES/MG - WWW.PAROQUIADAILHA.COM.BR

Ano XLVI - nº 725 - Governador Valadares - Agosto/2010 - Distribuição gratuita JORNAL DA PARÓQUIA DE NOSSA SENHORA APARECIDA - RUA 10, 46 - ILHA DOS ARAÚJOS - GOV. VALADARES/MG - WWW.PAROQUIADAILHA.COM.BR

Ano XLVI - nº 725 - Governador Valadares - Agosto/2010 - Distribuição gratuita

A Voz da Ilha

Ajuda-me, Senhor, na mis-são de pai, porque é di-fícil e pesado o encargo

de sustentar a família e dar-lhe o bem-estar e a tranqüilidade; e é quase heroísmo ser alegre com os familiares quando pesam as preo-cupações pessoais e os problemas da profissão.

Ajuda-me, Senhor, na missão de pai, para que eu realize o diálogo com minha esposa e os filhos.

Quero ser aberto para ouvir, hu-milde para propor, sábio para deci-dir e corresponsável para realizar.

Ajuda-me, Senhor, na missão de pai, para que eu saiba descobrir os valores de minha esposa e os ta-lentos de meus filhos; e os ajude a desenvolvê-los.

Saiba corrigir com amor, sem destruir nem humilhar.

Finalmente, ajude-me, Senhor, na missão de pai, para que eu creia firmemente que a grandeza da pa-ternidade, assim vivida, não ter-mina nem com a morte, porque os seus frutos são eternos!

Pai nosso, abençoai os nossos pais e ajudai-os, na missão de pai

Parabéns a todos os pais pelo seu dia!

Programação da semana da Família, Pág. 02

Venha e traga toda a sua família para juntos

agradecermos e suplicar-mos as bênçãos de Deus para as nossas famílias.

PARTICIPE!...

Extraído do livro Mensagens para o ano todo,

organizado por Celina H. Weschenfelder - fsp.

Paulinas Editora

Page 2: A Voz da Ilha - agosto 2010

2 Agosto/2010A Voz da Ilha

Dr. Geraldo M. MourãoCRF/MG - 4729

Dr. Jhoner M. ResendeCRF/MG - 11001

Dr. Marcos V. MourãoCRF/MG - 4610

Dr. Thiago M. MirandaCRF/MG - 15083

artigos odontológicos

F: 3271-7195www.dentalibituruna.com.br

- Horário de Missas: Quartas-feiras, Sábados e Domingos: 19h30 / Domingo: 9h com crianças.- Adoração ao Santíssimo todas as Quintas-feiras às 16h. Na primeira quinta-feira do mês, respon-sáveis; Pe. Paulo ou Diretoria do Apostolado da Oração.- Toda última terça-feira do mês no Grupo de Oração.- Grupo de Oração Jesus e Maria: Toda terça-feira às 19h 30.- Atendimento paroquial (Secretaria):de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h e das 13h às 18h.- Atedimento pastoral: Terça-feira: visita as doentes / Quarta e quinta-feira, das 9h às 11h.- Sexta-feira: confissão individual de 9h às 11h.

Jornal da Paóquia Nossa Senhora Aparecida - Ilha - (33) 3275-1720Rua 10, 46 - Ilha dos Araújos - www.paroquiadailha.com.br

Diretor responsável: Padre Paulo Roberto Carlos FernandesEquipe de Comunicação: Maria Lúcia Cotta Soares / Sandra Pitanga

Diagramação: Fausto Gomes (3083-5765)Impressão: Inforgraf (3275-5444)

AGENDA PAROQUIAL

Dia 02 - Retomada dos encontros de catequeseDia 04 - Confraternização do Clero pelo dia do PadreDia 05 - Adoração e Bênção do Santíssimo às 16h30Dia 06 - (primeira sexta-feira) Missa do Coração de Jesus/Festa da Transfiguração do Senhor às 19h30Dia 07 - Reunião com os Coroinhas às 9h30 - Reunião com a equipe de preparação para a Vida Matrimonial às 16h - Ordenação Presbiteral do diácono Eduardo em Con-selheiro Pena - 18h PROGRAMAÇÃO DA SEMANA DA FAMÍLIADia 08 - (Domingo) Dia dos Pais e abertura da Semana Na-cional da FamíliaDia 09 - (Segunda-feira) Família que reza Unida, permanece Unida! - Cada família se reunirá para um momento de oração em família. Dia 10 - (Terça-feira) Terço, Louvor e Reflexão com o Grupo de oração Jesus e Maria - 19h30Dia 11 - (Quarta-feira) Benção especial para os estudantes - Missa da Família - 19h30 DIA 11 - Reunião do Conselho de Pastorais - 20h30Dia 12 - A família em adoração ao Santíssimo Sacramento com a Bênçao do Santíssimo às 19h30 - Participação especial dos Casais que partiparam das manhãs de espritualidade.Dia 13 - Revisão da vida familiar e confraternização em Fa-mília. - “Que Jesus, Maria e José abençoem e santifiquem as nossas famílias”Dia 14 - Ordenação Sacerdotal dos diáconos Rodrigo, Itamar e Luis Márcio - Paróquia Sagrada FamíliaDia 15 - Solenidade da Assunção de Nossa SenhoraDia 29 - Dia do Catequista

palavradopároco

A Vocação de Maria

O cristão atualizado na sua fé sabe que agosto é o mês vo-cacional. Cada domingo a

Igreja reflete sobre uma vocação específi-ca. Todas são atalhos para que ele atinja o objetivo maior da antropologia cristã: ser pessoa num mundo que a dignifica e se compromete com a sua santidade, a vocação universal realizada por meio de missões específicas, lembradas em cada domingo do mês.

Entretanto, como a fé cristã se re-vela na vida, precisamos de modelos que nos orientem. A devoção aos santos é uma proposta nessa direção. Nenhuma lição de vida, porém, é mais educativa e santifica-dora do que a de Maria, a mulher plena, a figura humana mais completa, síntese de todos os valores humanos aperfeiçoados pela graça divina. A mãe de Jesus foi um relicário de virtudes que chegaram a tal dimensão porque se deixaram alimentar da sua decisão de viver segundo o projeto de Deus. “Faça-se em mim conforme a tua Palavra” foi o segredo de sua grandeza, a justificativa da sua maternidade. Da en-carnação ao calvário, das bodas de Caná à descida do Espírito Santo, os seus testemu-nhos revelaram a submissão libertadora da sua vontade aos apelos do Pai. Acolhendo sempre a luz da Verdade, ela compreendeu que só em Deus encontraria a sabedoria que orienta, a esperança que incentiva e o amor que constrói.

Que Nossa Senhora da Assunção – cuja festa é celebrada no terceiro domingo deste mês - seja para nós o ícone da voca-ção realizada, ensinando-nos a dar sempre o nosso “sim” ao seu Filho, o único cami-nho que nos conduz das limitações do tem-

po para a bem-aventurança eterna.

Como é bom ter a certeza de que Deus nos chama e nos ama, apesar de nossas fraquezas e de nossos erros.

Como é bom também, aceitar o convite dele, colocar a mão no arado e não olhar para trás, porque sabemos que Ele vai à nossa frente e que nos capacita o tempo todo para o serviço que quer de nós.

Estamos iniciando o mês vocacional e uma certeza deve nos acompanhar: Deus capacita aqueles que escolhe e é por isso que nos chamou a anunciar o seu Reino para todos/as.

Uma outra convicção que deve nos acompanhar, é que todos os serviços na Igreja são importantes. Não há um sequer que seja desnecessário ou menos impor-tante que o outro. O Padre é muito impor-tante para o anúncio do Reino. O leitor na liturgia, o catequista, aquele que acolhe à entrada da igreja, o que canta, o que ani-ma, o que visita os enfermos, o que con-forta os tristes, todos, são indispensáveis para que o Reino de Deus seja anunciado e para que caminhemos rumo ao Novo Céu e à Nova Terra, onde haverá vida plena e abundante para todos os fi lhos e fi lhas de Deus (Jo 10,10).

Com este nosso jornal do mês de agosto fazemos chegar a todos e todas que vivem a sua vocação cristã, testemunhando-a no serviço à comunidade, o nosso sincero agradecimento. Continuemos pedindo ao Pai que envie operários para a messe.

Fraternamente Pe. Paulo

D. Geraldo Majella Agnelo

Cardeal Arcebispo de Salvador

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Agosto/2010 3

Faz tempo que, em nossos ambientes, vem se denunciando a crise da família cristã. A conferência Geral do Episcopado Latino-Americano, realizada em Puebla., em 1979,

ao avaliar a situação familiar na América Latina, já via uma “deterioração dos valores básicos da família que de-sintegra a comunhão familiar; eliminando a participação corresponsável de todos os seus membros e tornando-os presa fácil do divórcio e do abandono do lar” (Conclu-sões da Puebla, 57). De lá para cá, as estatísticas confir-mam os dados críticos.

Há quem diga que falta uma adequada preparação às mudanças sociais que, ao fugirem de nossa atenção, po-dem produzir efeitos fatais para a sociedade toda, cuja célula básica é a família. Percebemos, ao mesmo tempo, que, no processo de transformação social que ocorre no contexto latino-americano e no mundo inteiro, certa parte da mídia desempenha um papel de primeira linha, im-plantando parâmetros culturais que substituem a liberda-de pela libertinagem. O “fruto proibido” é divulgado com uma força de atração que supera a de nossas homilias, formações, palestras, etc.

Nunca como agora, então, é necessário equipar-se de verdadeiro espírito missionário e “ir ao encontro das famílias que não correspondem aos nossos ideais, valori-zando o que elas tiveram de positivo e ajudando as pesso-as a viver da melhor maneira que lhe for possível. Como tal, a família hoje exige uma catequese acolhedora, que dê esperança, que mostre como viver o amor dentro das condições objetivas de cada pessoa” (Diretório Nacional de Catequese – DNC, 296). A meta, alta e desafiadora, consiste em criar condições para que a família volte a ser uma escola de fé.

Santuário domesticoA família é e sempre será o primeiro e incomparável

espaço sagrado que o Criador quis para que o homem pu-desse conhecê-lo. Foi por isso que João Paulo II a chamou de “santuário domestico da Igreja”, isto é: ambiente privi-legiado de educação da fé, cuja responsabilidade não cabe apenas à comunidade eclesial. Oportunamente, o DNC nos lembra que “a formação recebida em casa tem influencia forte na maturidade da fé na vida dos adultos” (281).

Não é raro encontrar pessoas idosas, cuja lembrança das orações e devoções praticadas em família e dos valores cristãos ali recebidos, se tornou forte alicerce na sua vida

de fé e na educação cristã dos próprios filhos e netos. Foi essa fé simples, mas autêntica, que, no passado, fez tanto bem à nossa Igreja e à sociedade, gerando corações generosos que se entregaram totalmente à causa do evangelho e cidadãos promotores do bem comum.

O Encontro que faz faltaMuitos pastores lamentam o êxodo domi-

nical de seus paroquianos. Para muitas famí-lias, de fato, a Celebração Eucarística não é mais um compromisso semanal, mas já passou a ser anual ou eventual: em ocasião de Batis-mos, Primeira Comunhão, Crisma, Sétimo Dia ou Pagamento de Promessas. Trata-se de uma vivência religiosa superficial, cuja responsa-bilidade é também nossa. De fato, devemos admitir que, “muitas vezes no trabalho com as famílias pressupomos uma evangelização que não existe. Apresentamos conteúdos dou-trinários sem levar as pessoas a um encontro pessoal com Jesus e uma opção pessoal por ele e pelo Evangelho” (Diretório da Pastoral familiar – DPF, 360).

Ponto de partidaNão há receitas solucionadoras universais porque

cada situação familiar é diferente de outra. Contudo, diante de propagandas visões materialistas, a Igreja con-tinua propondo o modelo mais belo de ser família segun-do o projeto de Deus: Jesus, Maria e José. Na cotidiani-dade da pobre família de Nazaré aconteceu algo que não podemos esquecer: “Jesus crescia em idade, sabedoria e graça diante de Deus e dos homens” (lc 2,52). Isso é ser “Igreja doméstica” e essa, afinal, é a peculiar vocação de toda família, que pode e deve ser o lugar ideal em que toda criatura que vem ao mundo, cresça em “idade, sabedoria e graça”.

Não há dúvida de que a evangelização, que visa de-senvolvimento total das pessoas, comece em casa. É aqui que o evangelho deve ser o “pão de cada dia” e as pessoas devem se tornar um evangelho vivente. A Eucaristia é, naturalmente, o alimento irrenunciável para quem deseja crescer no espírito de comunhão e formar, não apenas um grupo de pessoas que vivem sob o mesmo teto, mas uma verdadeira família ao ritmo eucarístico, isto é, no estilo do “lava-pés” de Jesus.

Do mesmo modo, a Palavra é o farol norteador daque-les que querem, segundo o linguajar do Mestre, construir sua casa sobre a rocha, assim que “caiu” a chuva, vieram as enchentes, os ventos deram contra a casa, mas a casa não desabou” (Mt 7,24). Oração, perdão e diálogo são ingredientes certos, mas insuficientes, se a família ficar fechada em si mesma. O isolamento, de fato, pode ser o túmulo da família. Portanto, acreditamos que a participa-ção da comunidade eclesial seja a melhor oportunidade para que isso aconteça.

MetaNesse imenso céu de nossa Igreja missionária, a famí-

lia deve continuar sendo a estrela mais luminosa, evan-gelizando dentro e fora do lar. Não se pode mais adiar, então, o que a Igreja no Brasil, através da Pastoral Fami-liar quer alcançar: “Despertar o sentido missionário da família. É a família que evangelizará a família! Buscar todos os meios para sanar e fortificar esta célula básica da sociedade da qual deriva o vigor de todo o organismo social” (DPF, 461). Famílias missionárias darão à luz dis-cípulos missionários, corajosos profetas da verdade que liberta, dentro de um mundo oprimido por mentiras.

Família e MissãoAo celebrar, neste mês, a Semana Nacional da Família

(8 a 15), Mundo e Missão propõe a seguinte reflexão so-bre a vocaçãoda família no contexto da evangelização

Fonte: Revista Mundo e Missão - Francisco Sorrentino

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4 Agosto/2010A Voz da Ilha

apostoladodaoração

Rua Trinta e Seis, 497 - Ilhas Telefone: (33) 3277-4951

Gov. Valadares

Leve essa qualidade para seu município

Continuamos homenagear ao Sagrado Coração de Je-sus!

Dia 27 de junho de 2010, realizou-se o esperado encon-trão do Sagrado Coração de Jesus. Realizado uma vez por ano. Encontrão com a participação de todos os apostolados da oração da Diocese de Governador Valadares. Cada ano acontece em comunidade (Igreja) diferente. Esta escolha é feita através de sorteio no dia do Encontrão.

O próximo (2011) acontecerá na Igreja de São José, o Bastão já se encontra de posse da zeladora do AO daquela comunidade.

Como sempre, o Encontrão foi um momento único de mui-ta espiritualidade – oração, reflexão, adoração, louvor, procis-são, etc. A procissão saiu às 13:00 da E.E.Manoel Byrro para a igreja de São Raimundo (paróquia). A presidente do AO da paróquia de São Raimundo recebeu o pessoal dando boas vindas e agradecendo a todos. O nosso AO da Paróquia Nos-sa Senhora Aparecida participou com uma boa representati-vidade, nossa presidente organizou um veiculo que conduziu o nosso pessoal e o da Catedral partilhando conosco este momento tão especial.

A abertura das atividades após a procissão foram feitas pelo Seminarista Gustavo Mendes com muito carinho e, com muita espiritualidade, dedicação, o Pe. Anderson dirigiu a Hora Santa. Após a entrada do Santíssimo Sacramento, que foi de um brilho muito especial, conduzida pelo Diácono Ro-drigues, os seminaristas e vinte (20) presidentes do AO.

A missa foi celebrada por Pe. Anderson (Diretor do AO Diocesano de Governador Valadares) com a participação do Diácono Rodrigues.

Eva de Jesus Araújo já enviou para Pe. Otimar as fotos do Encontrão, o mesmo ficou maravilhado com a festa.

No final, foram distribuídas lembrancinhas, e tudo foi de uma fraternidade e um carinho sem igual.

Parabéns à Equipe organizadora! Parabéns!

notícias

Unidos venceremos!Relação do AO e o os jesuítas

Há 166 anos, o jesuíta Pe. Francisco Xa-vier Gautrelet encontrou uma maneira de dar uma espiritualidade sólida aos

jovens estudantes de sua Ordem. Sugeriu-lhes unir o dever de cada um, os estudos, à vida apostólica pela oração. O elo integrador ficaria por conta de uma oração de oferecimento diário, parecida com a que hoje é rezada por todo o mundo. O resulta-do foi excelente. Os moços encontraram um senti-do novo a esse tempo de estudos! Surgiu o nome: “Apostolado da Oração” – certamente inspirado do Alto! Outro jesuíta francês, Pe. Henrique Ramiere, nos idos de 1850, foi o responsável maior pela di-fusão e pela organização mundial do AO.

Já no começo do AO no Brasil, os jesuítas es-tiveram muito presentes. Em 1867, os jesuítas o trouxeram para a Igreja de Santa Cruz (Recife, PE). Alguns anos mais tarde, o grande apostolo brasileiro do Coração de Jesus, o nosso Pe. Barto-lomeu Taddei, também jesuíta, fundou um centro em itu, SP. E até construiu na igreja dos jesuítas uma artística capela, pouco depois erigida canoni-camente em Santuário Nacional do Sagrado Cora-ção. Pe. Bartolomeu foi aquela pessoa escolhida por Deus para difundir o AO pelo Brasil afora. Foi o fundador da revista Mensageiro do Coração de Jesus (junho de 1896). Participou com os membros do AO da organização do 1º Congresso Católico Brasileiro. Está sepultado na Capela Santuário e tem um busto na praça em frente á igreja do Bom Jesus, em Itu.

A Santa Sé confiou o AO à companhia de Jesus. O Superior-Geral dos pa-dres e ir- mãos

jesuítas é o encarregado de cuidar desta bonita e forte associação, ajudado por um padre secretário mundial. O atual é o chileno Pe. Cláudio Barriga, que já visitou o Brasil. O sacerdote jesuíta Pe. Ot-mar Schwengber é, presentemente, nosso querido secretario nacional.

Posso afirmar que os dois últimos padres-gerais, Pedro Arrupe e Peter H. Kolvenhach, que conheci como jesuíta, continuaram interessando-se pela expansão e pela vivência do carisma do AO. O Pe. Arrupe, como grande devoto de Coração de Jesus, se esmerou para que ele não perdesse suas características iniciais. A ele devemos que o AO te-nha conseguido atravessar bastante bem e melhor do que outras associações tradicionais da igreja os problemas surgidos logo depois do Concilio. O Pe. Kolvenbach, numa carta escrita em 2003 aos se-cretariados nacionais do AO, deixou até uma nova e atualizada fórmula para o “Oferecimento diário”. O atual superior-geral, Adolfo Nicolas, apenas há dois anos no cargo, certamente tem muito carinho pelo AO do Coração de Jesus!

Desde os tempos de São Cláudio de La Co-lombiere, o jesuíta que ajudou Santa Margarida Maria, o Coração de Jesus escolheu a Compa-nhia de Jesus para este serviço eclesial! Nós, padres irmãos jesuítas, somos muito agradecidos aos membros do AO pelo bem espiritual que re-cebemos de todos em vista da continuidade da nossa missão comum, a de estabelecer o culto verdadeiro ao Coração de Jesus, na igreja de hoje. Unidos, venceremos!

Zeladora: Maria da Glória de Assis

“Jesus manso e humilde de coração, fazei o nosso coração semelhante ao Vosso”.

Aniversariantes do mês de agosto

Rezamos por vocês pedindo infi nitas bênçãos do Sagrado Coração de Jesus sobre suas vidas!

Feliz Aniversario! Parabéns!

03 - Maria Conceição Neto / 05 - Miriam Gomes Neves 06 - Cledenir B. Guimarães / 13 - Maria Helena Caetano 14 - Risoná Maria Case / 16 - Maria Conceição Gualberto 16 - Maria Marília Deslandes Leão / 17 - Ida Silva Aguiar

17 - Ana de Castro / 18 - Maria José A. Wandercok 19 - Virginia B. Oliveira / 29 - Edir Souza Pereira (Didi)

29 - Eugita C. Lírio / 30 - Maria da Penha do Carmo

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Agosto/2010 5

Rua São Paulo, 417 - Centro - Gov. Valadares - MG

BANHO,TOSA

cedescedes CENTRO DE EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO SOCIAL DA ILHA - CRECHE DA ILHA

Confraternização, diversão e guloseimas, mistura perfeita para crianças, famílias e comunidade; para o sucesso do AR-

RAIÁ DA CRECHE DA ILHA.Rua cheia de bandeirolas, mesas com flores

e barracas com opções saborosas; música ale-gre, danças animadas. Tudo isso, para agradar os convidados. E, pelo visto, conseguimos: os elogios foram muitos e a alegria contagiante de todos os presentes.

As integrantes do GRUPO ELAS e os funcio-nários da instituição se uniram para proporcio-nar a todos uma festa muito animada, que, com certeza, foi marcada pela dedicação, prepara-ção de cada detalhe, doação de muitos, com o objetivo único de AJUDAR.

NOVIDADE - BARRACA DOS TALENTOS - Expo-sição de trabalhos manuais de diversas artesãs, ligadas ao dia-a-dia do CEDES. Panos de prato, al-mofadas peças decorativas para cozinha e banho, bijuterias, cachecol, trabalho com balões para fes-tas e outros, revelando a habilidade e bom gosto dos artistas. O bingo eletrônico foi um sucesso! Aos patrocinadores nossos agradecimentos.

Agora, é só esperar o próximo ano e participar de novo ou pela primeira vez, de um arraial que deixa saudade.

MESA REDONDA, promovida pela equipe de cidadania do CEDES, no dia 13/07/2010, reuniu famílias e representantes da comunidade para discutir o tema “Saúde e Bem Estar Social”. O evento contou a participação de jovens profissio-nais da saúde que, com gentileza, objetividade e segurança, responderam a todas as perguntas, contribuindo para a formação de hábitos de vida saudável. Vale conhecê-los: Amanda Heleno, nu-tricionista; Fábio Augusto, fisioterapeuta; Márcia Mendes. psicóloga da entidade; e Fabiane Furbi-no, psicóloga responsável pelas oficinas de cida-dania. A todos os nossos agradecimentos.

PLANTÃO PEDAGÓGICO - Tempo precioso para pais e filhos!

Momento especial de avaliar as crianças, constatar os progressos... E foi com este obje-

CEDES oferece os seguintes cursos:- Dança, Balé e Jazz de 05 a 12 anos

Capoeira de 04 a 12 anos / - Informática de 13 a 18 anos

Intensa programação encerra 1º semestre no CEDES

ATE

ÃO

!

tivo que as professoras da Creche da Ilha rece-beram os pais, numa reunião individual, no dia 05/07/2010. Momento importante para conver-sarem sobre o desenvolvimento de cada criança, conhecer um pouco mais das vivências familiares e escolares, uma troca de informações em prol de uma parceria que busca um crescimento sau-dável e feliz das crianças.

A mensagem escolhida foi “A IMPORTÂNCIA DO TEMPO” que diz para valorizarmos cada mo-mento; que o HOJE é uma dádiva de DEUS e, por isso, chama-se PRESENTE. Ela serviu para agra-decer aos pais o tempo que dispensaram para a reunião; um tempo valioso para todos. No final do próximo semestre, teremos de novo, em nossa pro-gramação, um tempo reservado para este plantão.

Pais, participem!

26 de julho “DIA DOS AVÓS”. - Os avós não são mais como antigamente...

A nossa maior e merecida homenagem aos avós, pelo seu dia, é reconhecer que, hoje, pes-soas com 70, 80, 90 e até mais de 100 anos de idade continuam na ativa, sonhando e dando um novo sentido às suas vidas, se divertindo, viajan-do, aprendendo e ensinando; trabalhando, gerando renda, se realizando na arte, no lazer, na cultura e nos serviços sociais. Uma geração ativa que sabe o que quer, procura conhecer seus direitos legais e segue conquistando espaço, respeito e uma me-lhor qualidade de vida. Para eles as horas voam e o tempo é pouco para o fazer e o viver... E vivem mais e melhor. Os acomodados que se cuidem!

O CEDES/CRECHE DA ILHA é um espaço de convivência social, que oferece oficinas ou cur-sos para crianças adolescente, adultos e idosos. O trabalho de desenvolvimento da cidadania pri-vilegia as escolhas mais significativas para cada grupo de pessoas. Juntos podemos mais. “Os anos enrugam a pele, mas a renúncia a um ideal enruga a alma”. (General Douglas MacArthur).

Atendimento na secretaria do CEDES - Tel. (33) 32718557

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6 Agosto/2010A Voz da Ilha

Nosso agradecimento à Carolina Laviola pelas infor-mações prestadas a comunidade, muito obrigada!

Clarissa Pina de C. Fernandes - Farmacêutica

dicasdesaúde

O que é, e quando surgiu o Iso Stre-tching? É um método terapêutico que age sobre o posicionamento de uma forma ge-ral, trabalhando o fortalecimento da muscu-latura profunda, flexibilidade, mobilidade articular, respiração e concentração. Pode ser chamada de ginástica terapêutica. Foi criado em 1974 na França, por Bernard Re-dondo, no Brasil é usado desde 1994.

Qual objetivo deste exercício, e como é feito? Visa principalmente o fortalecimento da musculatura profunda, aquela que man-tém a nossa coluna. A partir da postura es-colhida, o trabalho é feito sobre alongamen-to, mobilização da bacia, ereção da coluna, concentração e respiração. Os exercícios são feitos com bolas e bastões, em pé, sentado e deitado. Pode ser feito individualmente ou em grupo. Deve-se utilizar roupas de ginás-ticas, leves, que não impedem a realização de movimento.

Porque o trabalho é baseado na mus-culatura do abdome, dorso-lombar e glú-teos? Porque esses músculos estão muitas vezes relaxados nas atividades de vida diá-ria. Já os músculos dos braços e pernas são solicitados no decorrer do dia sobre gestos

comuns e na pratica de diferentes ativida-des físicas

Quando o Iso Stretching é indicado? É indicado como terapia para algum pro-blema de saúde ortopédico? É indicado como terapia para correções posturais e pro-blemas osteomusculares, mas não necessa-riamente, qualquer pessoa que tenha vonta-de de se sentir mais flexível pode fazer.

Quem pode praticar este tipo de exer-cício? É uma técnica que se adapta para to-das as idades e capacidades físicas, uma vez que é feito de acordo com a capacidade de cada um.

Por quanto tempo deve-se praticar o Iso Stretching? Em quanto tempo per-cebe-se resultado? O Iso Stretching é uma atividade que pode ser praticada 2 ou 3 ve-zes por semana, com duração de aproxima-damente 1 hora. Os resultados começam a aparecer devagar, no decorrer do tempo, gradativamente após 3 meses.

Qual profissional é responsável pelas aulas de Iso Stretching? O fisioterapeuta é o profissional responsável pelo método de tratamento.

Benefícios obtidos com o Iso Stretching:• Melhora a postura;• Aumenta flexibilidade;• Diminuem as pressões articulares = maior mobilidade articular;• Rearmonizam as tensões;• Melhora a circulação sanguínea;• Melhora específica da musculatura da coluna, bacia e abdominais; • Redução do encurtamento e facilida-de nos movimentos do corpo; • Desenvolve a consciência das posi-ções corretas da coluna e bacia; • Melhora da capacidade respiratória; • Proporciona descompressão discais e das articulações, etc.

Entrevista com a Fisioterapeuta

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Page 7: A Voz da Ilha - agosto 2010

Agosto/2010 7

Aviario da IlhaMERCEARIA E SACOLAO

RUA 12, 26 - 3275-1191

Amamentação,muito mais que um alimento!

Nos dias atuais, a busca pela melhoria da qualida-de de vida e da população, faz com que a práti-ca e a busca de informações sobre o aleitamen-to materno seja cada vez mais comum.

Amamentar é a melhor forma de dar continuidade à ín-tima relação entre mãe e bebê estabelecida durante a ges-tação, além de proporcionar ao bebê todas as necessidades líquidas e nutritivas que ele precisa durante os seis primeiros meses de vida.

A amamentação possui várias vantagens. Além de ser um ato natural, � siológico, ecológico e prático, gera economia para a família por ser uma alimentação gratuita para o bebê; não precisa ser preparado nem aquecido - está sempre na tempe-ratura ideal para ser consumido; está disponível em qualquer hora e lugar; é mais higiênico - o bebê mama direto no seio da mãe, eliminando totalmente o perigo de contaminação.

O leite humano contém fatores antibacterianos, antivírus, antiinfecciosos e antiparasitários, além de hormônios, enzimas, fatores especiais de crescimento e propriedades imunoló-gicas. É fundamental e a melhor opção de alimentar o bebê, tendo em vista as necessidades nutricionais e particularidades � siológicas do metabolismo da criança. Ele tem um papel primordial no crescimento, desenvolvimento e saúde do bebê, principalmente se for prematuro.

O leite materno oferece ao bebê numerosos e im-portantes benefícios, tanto imediatos como a longo prazo. É o melhor alimento para o bebê, pois ele preenche todas as necessidades nutricionais, não sendo necessário oferecer nem mesmo água.

Além dos diversos benefícios que o leite materno proporciona ao bebê, amamen-tar pode ser um ato totalmente prazeroso para a mãe, proporcionando diversas van-tagens como o estabelecimento e for-talecimento do vínculo da mãe com o bebê, provoca contração uterina que diminuem o sangramento pós-parto e aceleram o retorno desse órgão às suas condições normais, con-tribui para que a mãe perca peso de maneira natu-ral, evita a forma-

ção de abscessos e congestões mamárias, diminui a pos-sibilidade de câncer de mama e ovário, entre outros.

O leite materno apresenta diversas vantagens so-bre o leite arti� cial e o leite de vaca. Proporciona me-lhor digestão, sua composição química é balanceada, não possui fenômenos alergênicos, protege contra in-fecções, além de promover o relacionamento afetivo en-tre mãe e bebê. No caso de recém-nascidos prematuros, em especial, a qualidade do leite materno é fundamental para a sua sobrevivência. O leite materno garante uma alimentação nutritiva adequada para manter a qualida-de de vida satisfatória para a saúde da criança.

Acrescentando a todas essas vantagens, a amamentação fortalece os laços de amor, ca-rinho e calor humano, que são estreita-dos nesse ato. Amamentar é trans-mitir saúde e amor.

Page 8: A Voz da Ilha - agosto 2010

8 Agosto/2010A Voz da Ilha

Em Elesiástico 7:36, a Bíblia nos relata sobre os pobres pedindo que estendamos as mãos para eles afim de que sejam perfeitos nossos sa-crifícios e nossa oferenda, doando de boa vontade a todos. Fala sobre

o consolo aos que choram e a aproximação dos aflitos. A visita ao doente e a firmeza na caridade. E em tudo o que fizemos, haveremos de lembrar do nosso fim. Aquele que semeia pouco, pouco ceifará. Dê conforme o seu coração os benefícios virão em profusão e sobrarão. A SSVP se destina a prática da cari-dade através da oração e ação, diminuindo o sofrimento, procurando restituir a dignidade humana e promovendo o resgate da cidadania.

Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo.

espaçovicentino - sspv

Pais crucificados Quando vemos o jovem que

passa com andar irreverente, cabelos coloridos, roupas ex-

travagantes e pulseira de vários mode-los e cores, imaginamos que seus pais são descuidados. Todavia, não raro, por trás desse jovem aparentemente rebel-de, estão pais de consciência tranqüila e segura por saber que, apesar da aparên-cia um tanto exótica, o filho é uma alma boa, educada, respeitadora das leis.

No entanto, há jovens de aparência harmônica, de gestos reverentes e roupas bem alinhadas que crucificam seus pais, impondo-lhes dores e sacrifícios cruéis.

Há pais crucificados por filhos rebel-des, desobedientes e inconseqüentes, cuja indiferença aos conselhos pater-nos se constitui em verdadeiro martírio. Há pais crucificados por filhos toxicô-manos, infelizes, desditosos.

Há pais crucificados por filhos prosti-tuídos e prostituidores, que carregam o coração envolto em dor suprema. Há pais crucificados por filhos criminosos, que carregam no coração a amargura de ver o rebento criado com tanto carinho detido por grades como se fosse fera perigosa.

Há pais crucificados por filhos corrup-tos, desleais, que sentem na alma a desdi-ta de ver seus mais sinceros esforços por bem educá-los se perderem como gotas que somem em terreno árido. Há pais cru-cificados por filhos ingratos ou indiferen-tes, que trazem a alma dilacerada pelos espinhos cruéis dessas chagas morais.

Há pais crucificados por filhos ado-tivos que não se cansam de lhes atirar no rosto o fato de não serem filhos na-turais, esquecidos de que os pais ado-tivos os aceitaram por opção, por amor, não por obrigação ou imposição.

Há pais crucificados pela solidão... pela saudade... há pais crucificados por tantas dores... Mas, acima de todas essas dores, há um pai justo, amoroso e bom, que tudo vê e a tudo provê.

Se você é um desses pais ou mães que carregam sua cruz em silencio, pen-se que Deus observa seus sofrimentos e vela por seus passos.

O importante é que sua consciência esteja tranqüila por ter feito e continuar fazendo todo o possível para educar o seu filho da melhor forma. Por essa razão, se seu coração de pai ou de mãe está desa-lentado e o desespero ronda-lhe a alma, lembre-se de rezar. Reze com fervor, ro-gando forças para seguir em frente e dar conta dessa missão grandiosa que o Cria-dor lhe confiou. Não permita que o desâni-mo lhe faça companhia. Os dias passam e com eles surgem novas oportunidades, e Deus tem recursos inimagináveis.

Pense que seus esforços de hoje se-rão compensados pelas alegrias de um amanhã feliz, após vencidas as lutas ár-duas por conduzir a Deus essas almas rebeldes que hoje são seus filhos.

Pense nisso!

REFLEXÃOO DESAFIO DE EDUCARHá alguns anos, um jovem americano esperava a hora da mor-

te, na solidão de sua cela de prisioneiro. Praticara um homicí-dio e a sentença da justiça foi implacável: câmara de gás.

Dois dias antes da execução, recebeu a visita de seus pais. Agressivo e com poucas palavras, o jovem desabafou:

- É por culpa de vocês que eu estou aqui.O pai, também falando pela mãe, replicou:- Mas nunca lhe dissemos que praticasse o mal, meu filho.- Nunca o disseram... Mas também jamais insistiram que eu praticasse

o bem – respondeu aquele jovem sentenciado.Naquele momento dramático, o pai e a mãe tiveram consciência ní-

tida de que haviam falhado, consciente ou inconscientemente, em sua missão educadora.

No jogo da vida ganhamos hoje, perdemos amanhã. As vitórias são lisonjeiras, gratificantes. As derrotas têm sabor amargo, frustrante. Os otimistas fazem das próprias dificuldades preciosas oportunidades para vencer. Muitos cidadãos devem sua grandeza aos obstáculos que enfren-taram e souberam superar.

Milhões de gotas somadas formam um rio, o mar. Isolados valemos pouco, quase nada. Por que maldizer, levantar muros e nos odiar se temos tão pouco tempo para nos amar.

Fonte: Revista o Mensageiro

ANIVERSARIANTES COROINHAS

25/08 - José Arthur Botelho / 01/09 - Renata

Parabéns aos ANIVERSARIANTES COROINHAS, que Deus derrame sobre vocês muitas bênçãos pela intercessão de São Tarcísio e de São Domingos Sávio aumentando-lhes a piedade e o desejo sincero de Servi-lo sempre com alegria.

Ângela Botário - Fonte: O Mensageiro de Santo Antônio. Jul/agosto de 2010.

Page 9: A Voz da Ilha - agosto 2010

Agosto/2010 9

Pastoral do Dízimo

PRÓXIMA REUnIÃO: DIA 10/08/2010 ÀS 19H30, nO CEnTRO COMUnITÁRIO, SE VOCÊ DESEJA COnHECER A PASTORAL

VEnHA PARTICIPAR COnOSCO.

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Chamem-me / Appelez-moiVoku Min / Call Me

Rua 20, 251 - Ilha dos Araújos

3271-4044 / 9102-9374Jairinho busca e entrega

dízimodízimodízimo

04/09 - Mayer M. Lana Sírio e Sarah Missiagia Velasco.

19/09 - Luiz Guilherme C. Soares Filho e Talita Medeiros Velano.

Quem conhecer impedimento contra esses casamentos, está obrigado em

consciência a denunciá-los ao pároco.

QUEREM SE CASAR

“Vestir a quem precisa”

Milhões de pessoas espalhadas pelo planeta estão despidas da dignidade humana. Pela condi-

ção social em que se encontram não con-seguem se fazer ouvir e, apesar de serem cidadãos, nossos irmãos e irmãs por parte do mesmo Pai Celeste, perderam o direito à liberdade, à educação, à moradia, à saúde e à vida. Estão alijados da sociedade e vivem em condições desumanas. A grande maioria também não se senta ao derredor da mesa Eucarística por não se sentir digna dela, mas também, muitas vezes, pela falta de acolhi-da. Não seria, por ventura, o próprio Cristo em nosso meio sendo por nós rejeitado? Não seria missão nossa a inclusão, a acolhi-da e a digni� cação da pessoa humana?

“Bem-aventurados os servos a quem o Se-nhor achar vigiando, quando vier! Em verda-de vos digo: cingir-se à, falos a sentar à mesa e servi-los á” (Lc 12,37)

Sim, é direito e dever de todo cristão ir ao encontro daquele que precisa. Em Deus, todos nós somos Um. Ir ao encontro do necessitado e devolver-lhe a dignidade é curar nossa exis-

tência. Cobrindo-lhe a nudez, nos curamos e nos tornamos mais saudáveis à humanidade.

“Pois, como em um só corpo temos muitos membros e cada um dos nossos membros tem diferente função, assim nós, embora sejamos muitos, formamos um só corpo em Cristo, e cada um de nós é membro um do outro.” (Rm 12,45)

Não somos uma ilha. Precisamos uns dos outros para reconhecer a felicidade. Sua de-volução do dizimo realiza, pela dimensão social, a inclusão de nossos irmãos menos favorecidos bem como revela-nos os misté-rios do corpo místico de Cristo.

Exercício de misericórdia:

1 - Abra seu guarda-roupa e veja o que pode ser doado. Próximo a você, alguém pode estar esperan-do por essa atitude de amor.

2 - Abra seu coração e fique atento (a) às pes-soas a sua volta, pois elas merecem viver com a mesma dignidade que você vive.

3 - Participe da campanha do agasalho em sua comunidade. Alguém esta precisando de coberto-res para se aquecer.

“O principal para a vida do homem é a água, o pão, o vestuário e uma casa para ocultar a nudez.” (Ecl 29,28)

ATENÇÃO: As missas de responsabilidade da pastoral do dízimo acontecem todo 3º Sábado e Domingo do mês. Agende para não esquecer.

Senhor Deus que não se deixa vencer em bonda-de; Prepara-me para o socorro dos meus irmãos e irmãs necessitados. Que eu não me desvie de-les, e que neles eu possa Te encontrar. Agradeço por tudo o que o Senhor, me permite administrar

e pela oportunidade da partilha. Amém!

Oração

Page 10: A Voz da Ilha - agosto 2010

10 Agosto/2010A Voz da Ilha

catequese AgendA dACAtequese

Agosto02 a 05 - Reinício dos encontros da Catequese04 - Dia do Padre 07 - Terço com os catequistas 08 a 15 - Semana Nacional de Oração pelas Famílias13 - Reunião de Coordenadores 28 - Confraternização pelo Dia do Catequista

A cada amanhecer um motivo para festejar, pois Deus caminha conosco.

Parabéns!!! Felicidades!!!

Dia do Catequista

Feira

da

cate

ques

e

“Catequista, você é especial para Deus! Sua vocação foi gestada no coração do Pai, para que pudesse chegar aos cora-ções dos seus filhos e filhas com a mensagem da vida: Jesus Cristo. (...) Celebrar o Dia do Catequista é sempre uma graça, motivo de alegria e de reflexão mais profunda sobre o ser do catequista, sua vocação e missão na Igreja e sociedade. (...)

Sentimo-nos movidos pela força do Espírito, que nos chama e envia, pelas instituições e propostas do tema da 3ª Semana Brasileira de Catequese: Iniciação à vida crista. Nesse espíri-to, celebrar o Dia do Catequista tem um significado especial, pois são vocês, catequistas, os protagonistas, aqueles que fazem com que o processo de um novo jeito de fazer cateque-se seja possível. Portanto, confiamos em cada um de vocês, com seus dons partilhados, junto com as forças vivas de toda a Igreja, as comunidades, as pastorais, os movimentos, para que a iniciação à vida cristã seja possível.

Ao celebrar o Dia do Catequista, queremos refletir sobre a vocação do catequista, que é a vocação do Profeta – aquele/la que fala em nome de Deus e da comunidade a que pertence. A iniciativa sempre parte de Deus. O chamado a ser catequista não é algo pessoal, mas obra divina, graça. A missão do catequista está na raiz da palavra catequese, que vem do grego katechein e quer dizer ‘fazer eco’. Logo, catequista é aquele/la que se coloca a serviço da Palavra, que se faz instrumento para que a Palavra ecoe. O Senhor chama você para que, através da sua vida, da sua pessoa, da sua comunicação, a Palavra seja proclamada, Jesus Cristo seja anunciado e testemunhado.

Catequista, você não é só transmissor de idéias, conheci-mentos, doutrina, pois sua experiência fundante está no en-contro pessoal com a pessoa de Jesus Cristo. (...) O ser e

o saber do catequista sustentam-se numa espiritualidade da gratuidade, da confiança, da entrega, da certeza de que o Se-nhor está presente, é fiel.

“O Senhor chama você para que, através da sua comunica-ção, a palavra seja proclamada, Jesus Cristo seja anunciado e testemunhado.”

(...) Sabemos das dificuldades que enfrenta para realizar sua missão, mesmo assim teimosa e dedicadamente pros-segue neste peregrinar de partilha, de despojamento e apren-dizagens. Isso demonstra que você cultiva um aprofunda es-piritualidade alicerçada na Palavra, nos sacramentos, na vida em comunidade. É a experiência do discípulo missionário que vai se configurando na sua trajetória de avanços, desafio e alegrias. É a pedagogia divina, que se concretiza na sua vida permeada de agilidades e grandeza, medos e coragem, huma-na e humanizadora.

É com a certeza da ação amorosa do Deus da vida que você assume a missão de profeta que ouve o chamado de Deus: “Levanta-te e vai à grande cidade” (Jn 1,2). Seu anuncio é trazido em atitudes proféticas que testemunham os valores evangélicos, é o ser do catequista partilhado na sua inteireza, no serviço generoso, para que o Reino aconteça.

(...) Catequista, neste dia acolha o abraço de gratidão de milhares de pessoas, vidas agradecidas, pela sua presença na educação da fé de crianças, adolescentes, jovens e adultos. Em ação se traduz de uma forma única e original a vocação da Igreja-Mãe, que cuida maternalmente dos filhos que gerou na fé pela ação do Espírito.

Querido/a catequista, parabéns! Que a força da Palavra continue a suscitar-lhe a fé e o compromisso missionário!”

No último domingo de agosto, celebra-se o Dia do Catequista. Para comemorar a data, dom Eugène Rixen, presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), divulgou uma carta a todos aqueles que fazem da catequese sua vocação e missão. Abaixo, selecionamos alguns trechos da mensagem.

ANIVERSARIANTES

Pré-catecumenato:13 - Vitor Dutra Amaral

18 - Deborah Fereguetti Amaral 24 - Laura Costa Z. Gonçalves e Castro

24 - Rafael Oliveira de Melo 29 - Alan Ferreira Cordeiro

Catecumenato Eucarístico:17 - Yan Silveira Glória de Souza 17 - Lorena Caíres da R. Carvalho

30 -Giuliana Caldas Dias

Perseverança:13 – Stefanie Pereira

Catequista:

19 – Cremilda de Oliveira Santos

“Economia e vida” - Aconteceu no dia 03 de julho, às 9h, a feira da catequese no pátio do Centro Comunitário Paroquial. Quem por lá passou pode refletir novamente o tema da Campanha da Fraternidade de 2010, “Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro” (Mt. 6,24). Os trabalhos foram expostos dentro da metodologia, ver, julgar e agir. Como gesto concreto, foram recolhidos alimentos não perecíveis e agasalhos que foram distribuídos para os mais necessitados.

Entre desafios e esperanças caminhamos, acreditando que 1- “Onde estiver o teu tesouro, ali também estará o teu coração” (Mt. 6,21). 2 - “A humanidade desperta para uma nova existência de solidariedade mundial, que exige uma concepção planetária do bem comum para dar início a outra civilização”. (texto base, 103).

Page 11: A Voz da Ilha - agosto 2010

Agosto/2010 11

Os dons do Espírito Santo servem para... - sermos bons.- fazermos coisas corretas. - respeitarmos as pessoas. - amar a Deus de todo o coração.

Perseverança I: João, Vitor, Deborah, Larissa - Catequista: Paula e Célia

Ecoando...

Rap do Campeão Sou do time mais que vencedor Jesus Cristo é meu treinador meu time não perde, também não empata. E vence só com gol de placa. Quando a fé entra em campo Entra pra valer, Com Cristo é vencer ou vencer!Quando eu leio a palavra, Eu marco um gol Quando eu faço oração, Eu marco mais um Driblo o adversário e marco Um golaço e corro pra ti dar Um abraço Vamos balançar a rede Explode coração! O time de Jesus é campeão (bis)

Giuliana e Juliana Caldas

Recadinhos especiais Parabenizamos o Pe. Paulo

pelo dia do padre (04/08), que você continue sendo este sa-cerdote dedicado, fiel a Deus e ao seu sacerdócio.

Nós da catequese, esta-mos sempre em oração por você.

Parabéns!!!

Queremos deixar também, o nosso abraço e carinho para todos os pais. Que vocês pais, sejam guiados e iluminados sempre pelo Espírito Santo.

Mantenham-se vigilantes e perseverantes no amor a Deus. Parabéns!!! Com cari-nho, catequese paroquial.

Aos nossos queridos e queridas catequistas o nos-so fraterno abraço pelo dia do catequista (30/08). Que o Pai Celeste continue iluminando os seus trabalhos e abençoando a vida de vocês. Perseverem sempre! Parabéns!!! Coordena-dores da catequese paroquial.

Ser Pai“Ter vocação à paternidade inclui a capacidade de ouvir o apelo do Senhor.”

Sabe aquele sentimento forte que nos faz seguir caminhos surpreendentes e aparen-temente arriscados, aquela voz interior nos

confirmando de forma clara quando tomamos a decisão certa, aquela brisa suave que de repente toca o nosso rosto e – embora não signifique nada para o outro -, para nós, naquele instante, tem um sentido preciso e objetivo? É o sopro do Espírito Santo, é a voz de Deus a nos indicar o caminho.

Muitas vezes esta indicação é apenas referente a um acontecimento comum, mas nunca separado da dinâmi-ca de ser parte essencial de nossa história, elemento da providência de Deus em nossa vida para alcançarmos, ou retomarmos, seu projeto de amor para nós. Mas exis-tem momentos em que os sinais e as inspirações de Deus em nossa vida são referentes a passos fundamen-tais em nosso caminho, e a esses passos chamamos “vocação”! Aproveitando este mês em que a Igreja nos propõe refletirmos sobre as diversas vocações, quero me ater à vocação paterna, que de forma alguma é um assunto distante da vida do jovem cristão.

Ser pai realmente não costuma ser o primeiro pensa-mento do homem que vai chegando à adolescência e à juventude, mas com o tempo passa a estar em seus pro-jetos, além de outras coisas, o casamento e os filhos.

Nossa sociedade vive os dois extremos dos proble-mas relativos à paternidade: por um lado jovens que “se descobrem” pais muito cedo, sem nenhum pre-paro ou planejamento, sem nenhuma condição econô-mica ou psicológica de acolher uma criança, e tomam a decisão de “fugir” ou “corrigir a situação” para se verem livres do “problema”. Ainda assim, muitos resol-vem assumir a criança, com a insegurança própria de quem já sabe o que fazer, mas ainda não sabe como fazer. Por outro lado, encontramos jovens que querem estar preparados, e com as condições tão favoráveis, que, por medo, acabam perdendo a paz necessária para gerar o tão sonhado filho, ou ainda esperam tanto

que deixam passar a idade mais propícia para isso. Neste caminho estão também aqueles que decidem não ter filhos porque lhes causarão uma despesa e um desgaste muito grande, e mudarão o estilo e o nível de vida que têm ou pretendem ter.

Ouça o Senhor – E aqui chegamos a um ponto cru-cial, é preciso ter vocação à paternidade, e não quero me referir apenas aos homens que se casam, têm filhos e formam famílias, mas também àqueles que não têm filhos e exercem seu chamado à paternidade através da adoção de uma criança ou ainda através de um serviço de amor à comunidade. Sentem essa vocação à pater-nidade e a assumem com fé e coragem. Sabemos de casais, e mesmo pessoas solteiras, que exercem sua paternidade e maternidade acompanhando grupos de jovens e adolescentes – em algumas comunidades são chamados de padrinhos. E ter vocação à paternidade inclui a capacidade de ouvir o apelo do Senhor.

Quando Deus chama alguém ao matrimônio, natu-ralmente leva-o à graça de participar da obra da criação, gerando vida. Sem entrar no aspecto de como e quando isso se dará, e ciente de que é um assunto amplo onde cada situação exige uma abordagem e uma orientação específica, quero apenas deixar a direção mais certeira: ouça o Senhor e confie n’Ele:

• Ele tira o medo daquele que não quer nem pensar em ter filhos por causa da responsabilidade incondicio-nal que isso traz;

• Ele cura ou consola o coração e indica outras vere-das àquele que se descobriu incapaz de gerar;

• Ele perdoa e levanta aquele que se culpou por não saber esperar ou que reagiu da maneira errada;

• Ele ensina a se preparar para ser pai de fato;• Ele sabe bem o que dizer sobre esse assunto, pois

também é Pai e não apenas um pai, mas O PAI!

Fonte: Pe. Reginaldo Carreira - Revista Família Cristã

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Esta é Mariana com seus pais, Ary Júnior e Márcia e seus avós Ary Castro e Célia, por

ocasião da sua 1ª participação na coroação a Nossa Senhora em Belo Horizonte

Ser Prade é...É deixar-se seduzir todos os dias e momentos da vida pelo

amor infinito de Cristo.É fazer também com que esse amor seduza o coração dos

filhos de Deus e nossos irmãos.É transformar em flores os espinhos encontrados na cami-

nhada; as pedras em degraus para subir até Deus; as dores e o cansaço em alegria, fé e otimismo.

Ser padre é deixar transparecer no rosto o brilho de Jesus, para que todos possam dizer: Olhando para você, vi refletido Jesus.

Enfim, ser padre é doação, entrega, amor total e dedicação.

Ao Padre Paulo o abraço e o carinho da comunidade da Ilha.